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Governo Trump diz que Universidade George Washington violou lei em relação a estudantes e professores judeus

Governo Trump diz que Universidade George Washington violou lei em relação a estudantes e professores judeus

Reuters

12/08/2025

Placeholder - loading - Bandeira dos EUA no Departamento de Justiça  15/12/2020   REUTERS/Al Drago
Bandeira dos EUA no Departamento de Justiça 15/12/2020 REUTERS/Al Drago

WASHINGTON (Reuters) - O governo Trump disse nesta terça-feira que constatou que a Universidade George Washington (GWU) violou a lei federal de direitos civis em relação a estudantes e professores judeus, israelenses-americanos e israelenses, e que buscará 'remediação imediata' da instituição.

Em um comunicado, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos afirmou que a GWU agiu 'deliberadamente indiferente ao ambiente educacional hostil para estudantes judeus, israelenses-americanos e israelenses' durante os protestos pró-palestinos em abril e maio de 2024. Os representantes da universidade sediada em Washington, D.C., não puderam ser contatados imediatamente para comentar o assunto.

Em uma carta enviada à reitora da universidade, Ellen Granberg, na terça-feira, a procuradora-geral adjunta Harmeet Dhillon disse que o Departamento de Justiça concluiu que membros da comunidade universitária se envolveram em 'protestos antissemitas e perturbadores', inclusive estabelecendo um acampamento no University Yard. Dhillon disse que esses esforços tinham o objetivo de 'assustar, intimidar e negar' aos estudantes judeus, israelenses e israelenses-americanos o acesso ao ambiente universitário.

'O Departamento considera que, apesar do conhecimento dos abusos ocorridos em seu campus, a GWU foi deliberadamente indiferente às reclamações recebidas, à má conduta ocorrida e aos danos sofridos', diz a carta de Dhillon.

Dhillon afirmou que o Departamento de Justiça pretende prosseguir com a aplicação da lei, mas está oferecendo à universidade a oportunidade de resolver a questão por meio de um acordo de resolução voluntária. A universidade tem até 22 de agosto para indicar se tem 'interesse em tal diálogo', de acordo com a carta.

George Washington é a mais recente universidade a ser alvo do governo Trump, que ameaçou cortar fundos federais para universidades devido a protestos pró-palestinos contra a guerra em Gaza conduzida por Israel, país aliado dos EUA.

Manifestantes, incluindo alguns grupos judaicos, dizem que o governo Trump equivocadamente equipara críticas ao ataque militar de Israel em Gaza e à ocupação dos territórios palestinos ao antissemitismo, e a defesa dos direitos palestinos ao apoio ao extremismo.

(Reportagem de Ryan Patrick Jones, em Toronto, e Susan Heavey, em Washington)

Reuters

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