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Haddad nega que governo vá taxar empresas de tecnologia se Trump adotar tarifas sobre aço

Haddad nega que governo vá taxar empresas de tecnologia se Trump adotar tarifas sobre aço

Reuters

10/02/2025

Placeholder - loading - Ministro da Fazenda, Fernando Haddad 29/01/2025. REUTERS/Adriano Machado
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad 29/01/2025. REUTERS/Adriano Machado

Atualizada em  10/02/2025

(Reuters) - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou nesta segunda-feira que o governo brasileiro esteja avaliando taxar plataformas digitais norte-americanas se o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, oficializar o anúncio de elevar tarifas para aço e alumínio, após a informação ter sido noticiada pelo jornal Folha de S.Paulo.

Trump disse no domingo que introduzirá novas tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio para os EUA, em outra grande escalada de sua reforma da política comercial do país. O Brasil é um dos principais fornecedores de aço para os EUA.

'Para não deixar dúvida, não é correta a informação de que o governo Lula deve taxar empresas de tecnologia se o governo dos Estados Unidos impuser tarifas ao Brasil', disse o ministro em publicação no X.

Segundo ele, o governo brasileiro tomou a decisão de apenas se manifestar 'com base em decisões concretas, e não em anúncios que podem ser mal interpretados ou revistos'.

'Vamos aguardar a orientação do presidente', acrescentou.

De acordo com a colunista Mônica Bergamo, da Folha, o governo Lula aguarda com cautela a concretização do anúncio de Trump e entende que o melhor é não abrir uma guerra comercial aberta contra os EUA.

A adoção de taxas sobre as plataformas já está sendo discutida há vários meses no Brasil. Em setembro, o Ministério da Fazenda afirmou que poderia encaminhar ao Congresso ainda no segundo semestre propostas para a taxação das 'big techs' caso houvesse alguma frustração de receitas orçamentárias.

De acordo com a Folha, a avaliação é que a medida poderia ser implantada de forma quase imediata caso Trump acelere a sua guerra comercial mundial e atinja o Brasil.

Procurado pela Reuters, o Palácio do Planalto disse que não vai comentar a questão por ora. Os ministérios da Fazenda, Relações Exteriores e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços não responderam imediatamente a pedidos de comentários.

(Reportagem de Gabriel Araujo, em São Paulo; reportagem adicional de Bernardo Caram e Lisandra Paraguassu, em Brasília)

Reuters

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