Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1

Hezbollah diz que decisão do Líbano de buscar monopólio estatal de armas é 'pecado grave'

Hezbollah diz que decisão do Líbano de buscar monopólio estatal de armas é 'pecado grave'

Reuters

06/08/2025

Placeholder - loading - Reunião de gabinete no Líbano  5/8/2025   REUTERS/Emilie Madi
Reunião de gabinete no Líbano 5/8/2025 REUTERS/Emilie Madi

BEIRUTE (Reuters) - O Hezbollah disse nesta quarta-feira que o governo libanês está cometendo um 'pecado grave' ao incumbir o Exército de estabelecer um monopólio estatal sobre as armas, acentuando uma divisão nacional sobre os apelos para que o grupo muçulmano xiita se desarme.

Apesar da pressão sem precedentes de Washington e de seus rivais internos, o grupo apoiado pelo Irã se recusou a abrir mão totalmente de seu arsenal, que manteve após o fim da guerra civil do Líbano em 1990, mesmo com o desarmamento de outras milícias.

Agora, os Estados Unidos exigiram que o gabinete do Líbano se comprometesse explicitamente a retirar as armas do Hezbollah -- uma medida que corre o risco de reacender as tensões no Líbano, uma nação de várias seitas onde o Hezbollah mantém um apoio significativo entre os xiitas.

Na terça-feira, o gabinete encarregou o Exército libanês de elaborar um plano para limitar as armas em todo o país a seis forças de segurança oficiais até o final do ano.

O Hezbollah rejeitou a decisão em um comunicado por escrito nesta quarta-feira, dizendo que era resultado dos 'ditames' dos EUA e que 'lidaria com ela como se não existisse'.

'O governo do primeiro-ministro Nawaf Salam cometeu um pecado grave ao tomar a decisão de privar o Líbano de suas armas para resistir ao inimigo israelense... Essa decisão atende plenamente aos interesses de Israel', declarou o grupo.

O comunicado informa que os ministros xiitas saíram da sessão do gabinete antes que a decisão fosse tomada como 'uma expressão da rejeição da resistência (Hezbollah) a essa decisão'.

O grupo disse que continua pronto para discutir uma estratégia de segurança nacional mais ampla e pediu a seus apoiadores que permaneçam pacientes.

(Reportagem de Maya Gebeily e Laila Bassam)

Reuters

Compartilhar matéria

Mais lidas da semana

 

Carregando, aguarde...

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.