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Holzmann diz que está inclinado a apoiar alta nos juros do BCE em setembro

Placeholder - loading - Prédio do Banco Central Europeu em Frankfurt, na Alemanha 15/12/2022 REUTERS/Wolfgang Rattay
Prédio do Banco Central Europeu em Frankfurt, na Alemanha 15/12/2022 REUTERS/Wolfgang Rattay

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(Reuters) - O Banco Central Europeu (BCE) pode precisar elevar ainda mais os juros, disse o presidente do banco central austríaco, Robert Holzmann, nesta quinta-feira, no momento em que novos números mostraram que a inflação da zona do euro se estabilizou em agosto, desafiando as expectativas de queda.

O BCE elevou os juros em todas as reuniões nos últimos 13 meses, mas as autoridades estão agora contemplando uma pausa, dada a deterioração das perspectivas de crescimento econômico e o risco de uma recessão.

Ainda assim, Holzmann, um conservador declarado, disse que ainda não viu evidências suficientes para uma pausa e que está inclinado a um aumento, mesmo que ainda não tenha se decidido.

'Não tomei uma decisão porque não tenho todos os dados, mas não excluiria a possibilidade de um aumento', disse ele ao Reuters Global Markets Forum. 'Ainda não estamos no nível mais alto (para os juros); pode ser que façamos mais um ou dois aumentos.'

A próxima reunião do BCE será em 14 de setembro. Os mercados estão apostando cada vez mais em uma pausa, mas ainda veem outro aumento, o último do ciclo, ainda neste ano.

Se a taxa de depósito do BCE, atualmente em 3,75%, subir neste ano, os cortes também poderão ser mais rápidos, já no próximo ano, argumentou Holzmann.

'Se este ano subirmos para mais de 4%... e a inflação cair, poderemos, talvez, mudar para juros mais baixos já em 2024. Se não for esse o caso, teremos de esperar até 2025.'

O grande problema é que a inflação continua elevada. Dados mostraram que o crescimento dos preços em geral ficou estável em 5,3% em agosto, contrariando as expectativas de queda.

Isso mostra que o crescimento dos preços é persistente, fomentado por um mercado de trabalho excepcionalmente apertado, disse Holzmann.

Escrito por Reuters

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