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Ibovespa tem alta modesta com GPA e Eneva em destaque; BB recua

Ibovespa tem alta modesta com GPA e Eneva em destaque; BB recua

Reuters

25/08/2025

Placeholder - loading - Painel eletrônico mostra variações de índices na B3, em São Paulo 10/07/2025 REUTERS/Alexandre Meneghini
Painel eletrônico mostra variações de índices na B3, em São Paulo 10/07/2025 REUTERS/Alexandre Meneghini

Atualizada em  25/08/2025

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa tinha um avanço modesto nesta segunda-feira, com GPA entre as maiores altas, após a família Coelho Diniz elevar a participação na empresa e pedir a eleição de um novo conselho, assim como Eneva, tendo no radar decisão do governo de abrir consulta para dois leilões de capacidade de energia.

Por volta de 11h, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, subia 0,22%, a 138.278,01 pontos. O volume financeiro somava R$2,45 bilhões.

Na visão de analistas do BB Investimentos, o mercado deve voltar suas atenções às perspectivas de corte de juros nos Estados Unidos e o impulso que esse novo ciclo pode dar aos ativos de risco, incluindo os de mercados emergentes.

Eles destacaram que o chair do Federal Reserve, Jerome Powell, sinalizou na semana passada a chance de flexibilização dos juros nos EUA em razão de indicadores econômicos mais recentes, notadamente os impactos do mercado de trabalho que vem desaquecendo, ainda que a inflação tenda para alta.

'Caso o mercado forme consenso sobre os rumos da política monetária nos EUA conforme as sinalizações mais recentes, entendemos que o Ibovespa tem espaço para testar novamente seu topo histórico, em 141,5 mil pontos', afirmaram em relatório a clientes nesta segunda-feira.

'Para isso, precisa romper a barreira dos 139,3 mil pontos', acrescentaram, destacando que a frustração de expectativas pode ocasionar quedas acentuadas, com primeiros suportes imediatos em 136 mil e 134,3 mil pontos.

Em Wall Street, o começo da semana era marcado por ajustes, com S&P 500, uma das referências do mercado acionário norte-americano, em baixa de 0,16%. Na sexta-feira, fechou com alta de 1,5% após Powell dar a entender que um corte nos juros pode estar em pauta na reunião do banco central no próximo mês.

DESTAQUES

- GPA ON avançava 5,57% após divulgar no domingo que a família Coelho Diniz aumentou sua fatia na companhia para quase 25% e pediu convocação de assembleia geral extraordinária para decidir sobre a destituição integral do conselho de administração e eleição de novos membros para o colegiado do varejista de alimentos. GPA disse que tomará as medidas necessárias para convocar a AGE no prazo legal.

- ENEVA ON subia 4,19%, em meio ao plano do governo brasileiro de realizar dois leilões de capacidade de energia habilitando para a disputa usinas termelétricas a carvão, óleo e gás natural, além de expansão de hidrelétricas. As consultas públicas devem durar 20 dias, já que o governo tem pressa para realizar o leilão em março do ano que vem, segundo fontes do Ministério de Minas e Energia.

- RD SAÚDE ON perdia 2,84%, após três altas seguidas, período em que acumulou ganho de 7,6%. Analistas do Safra elevaram a recomendação para os papéis da dona da rede Drogasil para 'outperform', bem como o preço-alvo, de R$17 para R$23, citando um segundo trimestre melhor do que o esperado, com melhora operacional em margens e perspectivas de revisões de lucro para cima, conforme relatório a clientes.

- VALE ON tinha alta de 0,77%, endossada pelos futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado na bolsa de Dalian encerrou as negociações diurnas com alta de 2,27%, a 787 iuanes (US$110,06) a tonelada, o maior valor desde 14 de agosto.

- PETROBRAS PN subia 0,16%, em dia de avanço do petróleo no mercado internacional. O barril sob o contrato Brent avançava 1,15%, a US$68,51. A estatal também informou nesta segunda-feira que iniciou no domingo um aguardado simulado de emergência na Bacia da Foz do Rio Amazonas. No setor, BRAVA ON subia 3,89%, PETRORECONCAVO ON ganhava 1,88% e PRIO ON avançava 0,89%.

- BANCO DO BRASIL ON cedia 0,93%, após forte avanço na sexta-feira (+4,11%), ainda fragilizado por receios sobre potenciais reflexos no banco decorrentes de sanções dos EUA e movimentos do STF, após resultado fraco no segundo trimestre. No setor, ITAÚ UNIBANCO PN recuava 0,51%, BRADESCO PN caía 0,31% e SANTANDER BRASIL UNIT valorizava-se 0,41%.

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(Por Paula Arend Laier, edição Alberto Alerigi Jr.)

Reuters

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