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Índice de preços ao produtor acelera a 1,58% em julho, maior alta em pouco mais de dois anos

Placeholder - loading - Caminhão-tanque em refinaria de petróleo em Canoas, no Rio Grande do Sul 25/10/2021 REUTERS/Diego Vara
Caminhão-tanque em refinaria de petróleo em Canoas, no Rio Grande do Sul 25/10/2021 REUTERS/Diego Vara

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(Reuters) - O Índice de Preços ao Produtor (IPP) registrou em julho o maior aumento em pouco mais de dois anos, com altas disseminadas entre a grande maioria dos setores e influência predominante dos maiores preços de combustíveis.

O IPP, que mede os preços da indústria 'na porta da fábrica', antes de impostos e frete, acelerou a 1,58% em julho, na sexta alta consecutiva mensal, mostraram dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nesta quinta-feira. Foi o maior aumento desde maio de 2022 (1,81%) e se seguiu a uma alta de 1,26% em junho.

No ano, o índice acumulou alta de 4,18%, com salto de 6,63% em 12 meses.

Das 24 atividades industriais investigadas, 21 tiveram alta de preços em julho. Os maiores aumentos foram registrados em metalurgia (4,47%), papel e celulose (3,79%), indústrias extrativas (3,48%) e refino de petróleo e biocombustíveis (2,83%).

Combustíveis representaram a maior influência para a alta do índice, com impacto de 0,29 ponto percentual.

'A alta...foi puxada principalmente pelos maiores preços da gasolina, que acompanharam o aumento dos preços internacionais do petróleo, e pelo aumento do álcool, que contou com uma maior demanda em julho', disse Murilo Alvim, analista do IPP no IBGE.

Ele destacou que as altas do petróleo e do minério de ferro em julho acabaram influenciando também o resultado do setor extrativo, que teve aumento de 3,48%, potencializado ainda pela depreciação do câmbio no mês.

Entre as grandes categorias econômicas, os preços dos bens de capital subiram 1,28% e os de bens intermediários avançaram 1,93%. Já os bens de consumo subiram 1,12%.

(Por Isabel Versiani)

Escrito por Reuters

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