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Inflação da zona do euro acelera em setembro e reforça apostas de manutenção de juros pelo BCE

Inflação da zona do euro acelera em setembro e reforça apostas de manutenção de juros pelo BCE

Reuters

01/10/2025

Placeholder - loading - Supermercado em Nice, França 18/08/2022. REUTERS/Eric Gaillard
Supermercado em Nice, França 18/08/2022. REUTERS/Eric Gaillard

Por Balazs Koranyi

FRANKFURT (Reuters) - A inflação da zona do euro acelerou em setembro devido aos preços mais altos dos serviços e a uma queda menor nos custos de energia, provavelmente reforçando as apostas de que o Banco Central Europeu vai manter as taxas de juros por algum tempo.

A inflação anual nos 20 países que compartilham o euro aumentou para 2,2% em setembro, de 2,0% em agosto, em linha com as expectativas de uma pesquisa da Reuters com economistas.

O núcleo da inflação, que exclui os preços voláteis de alimentos e combustíveis, permaneceu em 2,3% apesar de um aumento na inflação de serviços, mostraram novos dados da Eurostat nesta quarta-feira.

Embora o BCE tenha passado os últimos quatro anos lutando contra a inflação excessiva, é improvável que esse aumento gere muitas preocupações entre suas autoridades, uma vez que as tendências econômicas sugerem que se trata de algo temporário e que os números podem voltar em breve para a meta de 2% do BCE, ou até mesmo para abaixo dela.

'... os riscos para a inflação parecem bastante contidos em ambas as direções', disse a presidente do BCE, Christine Lagarde, na terça-feira. 'Com as taxas de juros agora em 2%, estamos bem posicionados para responder se os riscos para a inflação mudarem ou se surgirem novos choques que ameacem nossa meta.'

Ainda assim, é provável que algumas autoridades usem o número de setembro como um argumento contra o afrouxamento adicional dos juros e é quase certo que o banco irá manter as taxas pela terceira reunião consecutiva em 30 de outubro.

Os investidores financeiros estão tão confortáveis com essa perspectiva que preveem apenas 10% de chance de outro corte ainda este ano e veem apenas 30% de chance de uma redução até meados de 2026.

(Reportagem de Balazs Koranyi)

Reuters

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