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Itália aumentará gastos por coronavírus, mais restrições são possíveis

Itália aumentará gastos por coronavírus, mais restrições são possíveis

Reuters

11/03/2020

Placeholder - loading - Rua vazia em segundo dia de isolamento devido ao coronavírus em Nápoles, na Itália 11/03/2020 REUTERS/Ciro de Luca
Rua vazia em segundo dia de isolamento devido ao coronavírus em Nápoles, na Itália 11/03/2020 REUTERS/Ciro de Luca

Atualizada em  11/03/2020

Por Giuseppe Fonte e Crispian Balmer

ROMA (Reuters) - A Itália aumentará os gastos para ajudar a economia a lidar com o impacto do coronavírus e poderá impor restrições adicionais ao movimento para retardar a propagação da doença, disse o primeiro-ministro, Giuseppe Conte, nesta quarta-feira.

A Itália é o país mais afetado do mundo pelo vírus depois da China, com cerca de 631 mortes e 10.149 casos confirmados desde que o contágio chegou à rica região norte da Lombardia em 21 de fevereiro.

Depois que um bloqueio inicial no norte não conseguiu impedir a propagação, o governo proibiu na segunda-feira todas as viagens não essenciais e reuniões públicas por toda a Itália até 3 de abril, interrompeu todos os eventos esportivos e prorrogou o fechamento das escolas.

Reconhecendo a crise crescente, Conte disse a repórteres que o governo reservará 25 bilhões de euros para ajudar a reduzir o impacto na economia. Há apenas uma semana ele estimou que precisaria de apenas 7,5 bilhões de euros.

Os gastos extras significam que o déficit orçamentário da Itália para 2020 subirá acima de 3% da produção nacional, o teto estabelecido pelas regras da União Europeia.

Conte disse que o governo pode impor mais restrições à circulação de pessoas depois que a Lombardia pediu que todas as lojas e o transporte público fechem.

'O principal objetivo é proteger a saúde dos cidadãos, mas devemos levar em conta que existem outros interesses em jogo. Devemos estar cientes de que existem liberdades civis que estão sendo violadas, sempre devemos proceder com cuidado', acrescentou o primeiro-ministro.

(Por Joan Faus e Ingrid Melander)

Reuters

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