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Japão não vê contradição entre afrouxamento pelo BC e intervenção cambial do governo

Japão não vê contradição entre afrouxamento pelo BC e intervenção cambial do governo

Reuters

25/10/2022

Placeholder - loading - Sinal de iene em corretora no aeroporto internacional de Narita, Japão 25/03/2016. REUTERS/Yuya Shino/Files
Sinal de iene em corretora no aeroporto internacional de Narita, Japão 25/03/2016. REUTERS/Yuya Shino/Files

Por Tetsushi Kajimoto

TÓQUIO (Reuters) - O ministro das Finanças do Japão, Shunichi Suzuki, disse nesta terça-feira que não há contradição entre a compra de ienes de seu ministério para apoiar a moeda e o Banco do Japão imprimir dinheiro para sustentar sua política monetária ultrafrouxa.

'O afrouxamento monetário visando aumentos de preços sustentáveis e estáveis, incluindo crescimento salarial, e a intervenção cambial em resposta a movimentos excessivos do mercado são diferentes em termos de objetivos e, portanto, não são contraditórios', disse Suzuki.

A política do banco central busca a estabilidade de preços, sem visar moedas, disse ele.

Suzuki fez as observações em uma entrevista coletiva quando perguntado se o afrouxamento monetário do banco central pode causar enfraquecimento excessivo do iene e se a combinação de políticas entre o governo e o banco central estava tendo os efeitos pretendidos.

O Banco do Japão deve manter os juros ultrabaixos em sua reunião de política monetária que termina na sexta-feira para apoiar a economia frágil, mesmo ao custo de acelerar uma queda indesejada do iene para novas mínimas de 32 anos.

Autoridades expressaram preocupações sobre o impacto de um iene fraco no custo de vida. E investidores consideram o banco central japonês como uma exceção por buscar juros ultrabaixos, enquanto os bancos centrais de outros países aumentaram as taxas para conter a inflação crescente.

O Japão vem realizando intervenções de compra de ienes para defender a moeda contra quedas acentuadas, que foram causadas pela crescente divergência entre as taxas de juros japonesas e norte-americanas.

O país deve ter gastado até 900 bilhões de ienes (6 bilhões de dólares) na segunda-feira em seu segundo dia consecutivo de uma suposta intervenção cambial, elevando o total de compras de ienes desde o mês passado para 9,2 trilhões de ienes, mostram estimativas do mercado.

(Reportagem adicional de Daiki Iga)

Reuters

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