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JPMorgan acusa Ilhas Virgens Americanas de proteger Jeffrey Epstein por duas décadas

Placeholder - loading - Um das propriedades de Jeffrey Epstein nas Ilhas Virgens Americanas 21/07/2019 REUTERS/Marco Bello
Um das propriedades de Jeffrey Epstein nas Ilhas Virgens Americanas 21/07/2019 REUTERS/Marco Bello

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Por Jonathan Stempel

NOVA YORK (Reuters) - O JPMorgan acusou as Ilhas Virgens Americanas de abrigar e proteger o financista por Jeffrey Epstein enquanto ele abusava de mulheres e meninas ao longo de duas décadas.

O maior banco dos Estados Unidos fez a acusação em um processo apresentado ao tribunal federal de Manhattan, onde as Ilhas Virgens Americanas estão processando a instituição financeira por fornecer serviços bancários a Epstein de 1998 a 2013.

As Ilhas Virgens Americanas acusam o JPMorgan de ignorar sinais sobre o abuso de mulheres por Epstein em Little St. James, uma ilha particular que ele possuía no território.

O JPMorgan disse que Epstein tinha uma relação de 'quid pro quo' com os funcionários de maior escalão das Ilhas Virgens, e concedia dinheiro e favores em troca de milhões de dólares em incentivos fiscais e vista grossa a seus crimes.

O JPMorgan disse que Epstein também 'exerceu influência' sobre a legislação local para criminosos sexuais e que as inspeções em sua casa foram 'superficiais', na melhor das hipóteses.

'Durante duas décadas, e mesmo após o JPMorgan encerrar seu relacionamento com Epstein como cliente, a entidade que mais diretamente falhou em proteger a segurança pública e que mais ativamente facilitou e se beneficiou da contínua atividade criminal de Epstein foi o próprio demandante neste caso - o governo das Ilhas Virgens Americanas', afirmou o banco.

Um porta-voz do escritório do procurador-geral das Ilhas Virgens Americanas chamou o documento de 'uma tentativa óbvia de tirar a culpa do JPMorgan, que tinha a responsabilidade legal de relatar as evidências em sua posse sobre o tráfico humano por Epstein e não o fez'.

Epstein morreu em uma prisão de Manhattan aos 66 anos em agosto de 2019, enquanto aguardava julgamento por tráfico sexual. O médico legista da cidade de Nova York classificou sua morte de suicídio.

(Reportagem de Jonathan Stempel em Nova York)

Escrito por Reuters

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