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JSL amplia presença na África com operação em Gana

Placeholder - loading - Um homem passa de bicicleta por uma placa de trânsito que mostra Tarkwa, no caminho de Prestea, uma cidade mineira no sudoeste de Gana 26/07/2019 REUTERS/Siphiwe Sibeko
Um homem passa de bicicleta por uma placa de trânsito que mostra Tarkwa, no caminho de Prestea, uma cidade mineira no sudoeste de Gana 26/07/2019 REUTERS/Siphiwe Sibeko

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Por Luciana Magalhaes

SÃO PAULO (Reuters) - A JSL está expandindo suas operações internacionais para além das fronteiras da América Latina ao mirar novos mercados na África, disse o presidente-executivo da principal empresa de logística do Brasil, Ramon Alcaraz.

A JSL, que encerrou 2023 com receitas de 8,9 bilhões de reais, está prestes a anunciar que abriu a sua segunda operação no continente, pisando em Gana depois de entrar na África do Sul há cerca de três anos.

'Queremos crescer na África, em países onde existem muitas oportunidades', disse Alcaraz, em entrevista à Reuters.

Atualmente, a JSL opera em nove países, incluindo Brasil, Paraguai, Argentina, Peru, Chile, África do Sul e agora Gana. Fundada em 1956, tem como foco o transporte de cargas, armazenamento e distribuição urbana de mercadorias, entre outras atividades.

A empresa começará a operar em Gana com 40 caminhões, mas pretende dobrar de tamanho no país nos próximos dois anos, segundo Alcaraz. Na África do Sul, tem cerca de 300 caminhões.

A JSL também está ciente das oportunidades em outras nações africanas, incluindo a populosa e problemática Nigéria, quando possível, disse o executivo.

'A África tem um grande número de países, extremamente populosos, bastando uma pequena melhoria econômica para levar a enormes aumentos no consumo', disse Alcaraz. 'Na África, podemos duplicar, triplicar, bastando uma pequena melhoria nas condições gerais.'

O grupo de logística também vem expandindo rapidamente suas operações no Brasil, não apenas por meio do crescimento orgânico, mas também com aquisições. Nos últimos quatro anos, comprou oito concorrentes.

De acordo com Alcaraz, a JSL continua aberta a novos negócios no país, visando principalmente empresas com faturamento anual de até 1,5 bilhão de reais.

Extremamente fragmentado, o mercado logístico brasileiro possui poucas barreiras de entrada e atividade fortemente correlacionada ao ciclo econômico. Também carece de ferrovias, dependendo fortemente das estradas.

Da mesma forma, vários países africanos enfrentam enormes desafios em termos de infraestrutura, o que torna as estradas um meio de transporte crucial, observou o executivo.

A JSL é controlada pela holding Simpar. Em 2024, as ações acumulam queda de 16% neste ano.

Escrito por Reuters

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