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Kremlin afirma ter visto reportagens sobre morte de consultor de segurança da Reuters na Ucrânia

Kremlin afirma ter visto reportagens sobre morte de consultor de segurança da Reuters na Ucrânia

Reuters

26/08/2024

Placeholder - loading - Conselheiro de segurança da Reuters Ryan Evans segura um gato durante cobertura jornalística em meio a ataque da Rússia a Ucrânia, em Kramatorsk, Ucrânia 26/12/2022 REUTERS/Clodagh Kilcoyne
Conselheiro de segurança da Reuters Ryan Evans segura um gato durante cobertura jornalística em meio a ataque da Rússia a Ucrânia, em Kramatorsk, Ucrânia 26/12/2022 REUTERS/Clodagh Kilcoyne

MOSCOU (Reuters) - O Kremlin disse nesta segunda-feira ter visto notícias na mídia sobre a morte de um assessor de segurança da Reuters em um ataque com mísseis a um hotel ucraniano e afirmou que Moscou mira apenas infraestrutura militar na Ucrânia.

'Vou repetir mais uma vez. Os ataques (russos) são direcionados contra infraestrutura militar e contra alvos relacionados a infraestrutura militar”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a repórteres em teleconferência quando questionado sobre o incidente.

Peskov não esclareceu se assessores de segurança que protegem jornalistas estão na categoria alvos militares. Interpelado na sequência pela Reuters sobre maiores detalhes e explicações sobre suas declarações, Peskov não respondeu imediatamente.

Ryan Evans, membro da equipe de cobertura da guerra da Ucrânia da Reuters, foi morto e dois jornalistas da Reuters ficaram feridos em um ataque em um hotel na cidade do leste ucraniano de Kramatorsk, segundo disse a agência de notícias no domingo.

Como vários outros veículos de imprensa, a Reuters contrata consultores de segurança para trabalhar em conjunto com jornalistas em zonas de conflito.

Evans, ex-soldado do exército britânico, trabalhava com a Reuters desde 2022 e prestava assessoria de segurança a jornalistas ao redor do mundo, incluindo na Ucrânia, Israel e na Olimpíada de Paris. Ele tinha 38 anos.

O presidente Volodymyr Zelenskiy disse que o hotel foi atingido por um míssil russo Iskander, um míssil balístico que pode atingir distâncias de até 500 km.

A Reuters não conseguiu verificar de forma independente se o míssil que atingiu o hotel foi disparado pela Rússia e se foi um ataque deliberado ao prédio.

Peskov, o porta-voz do Kremlin, disse que leu relatos da mídia sobre o que aconteceu.

'Li informações de funcionários da agência (de notícias) de que não estamos falando de um jornalista aqui, mas de algum tipo de assessor de segurança', disse Peskov.

A Rússia tem repetidamente negado ter como alvo civis ou infraestrutura civil.

Cidades e vilas por toda a Ucrânia foram devastadas pelo que a Rússia chama de 'operação militar especial' na Ucrânia. Kiev acusa as forças russas de crimes de guerra, o que Moscou nega.

(Por Gleb Stolyarov e Andrew Osborn)

Reuters

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