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Kremlin diz que expansão da Otan não traz estabilidade após chefe da aliança visitar sul do Cáucaso

Kremlin diz que expansão da Otan não traz estabilidade após chefe da aliança visitar sul do Cáucaso

Reuters

19/03/2024

Placeholder - loading - Secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, durante visita à Armênia 19/03/2024 Stepan Poghosyan/Photolure via REUTERS
Secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, durante visita à Armênia 19/03/2024 Stepan Poghosyan/Photolure via REUTERS

MOSCOU (Reuters) - O Kremlin disse nesta terça-feira, ao comentar sobre a visita do chefe da Otan, Jens Stoltenberg, ao sul do Cáucaso, que os esforços da aliança militar para expandir sua presença na região provavelmente não ajudarão a trazer estabilidade.

Stoltenberg concluiu nesta terça-feira uma visita de três dias, durante a qual manteve discussões com os líderes de Azerbaijão, Geórgia e Armênia, todos eles anteriormente governados por Moscou como parte da União Soviética.

Em uma ligação com os repórteres, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse: 'É improvável que as tentativas da Otan de expandir sua influência e presença (no sul do Cáucaso) contribuam para a estabilidade.'

Peskov disse que o Kremlin estava monitorando de perto a visita de Stoltenberg, mas que 'tais contatos são um direito soberano dos Estados do Cáucaso.'

Embora a Rússia tenha sido tradicionalmente a potência dominante no sul do Cáucaso, ela agora compete por influência com outros atores, incluindo a Turquia, o Irã e o Ocidente.

A Geórgia, cujas regiões separatistas da Ossétia do Sul e da Abkházia são guarnecidas por tropas russas, há muito tempo declarou sua intenção de se tornar membro da Otan, enquanto o Azerbaijão tem laços estreitos com a Turquia, membro da aliança.

A Armênia, até recentemente o aliado mais próximo da Rússia no sul do Cáucaso, tem visto seus laços com Moscou piorarem nos últimos anos por causa do que Yerevan vê como o fracasso da Rússia em defendê-la do vizinho Azerbaijão.

Embora a Armênia continue sendo um aliado da Rússia, ela tem dito repetidamente que não apoia a guerra de Moscou na Ucrânia e tem enviado ajuda humanitária a Kiev, atraindo a ira russa.

Em Yerevan, nesta terça-feira, Stoltenberg elogiou o primeiro-ministro pró-Ocidente do país, Nikol Pashinyan, por sua 'solidariedade' com a Ucrânia.

(Por Reuters em Moscou e Felix Light em Tbilisi)

Reuters

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