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Kremlin diz que ficou chocado com morte trágica de ex-ministro demitido por Putin

Kremlin diz que ficou chocado com morte trágica de ex-ministro demitido por Putin

Reuters

08/07/2025

Placeholder - loading - Ex-ministro russo Roman Starovoit em Moscou  7/5/2025   REUTERS/Maxim Shemetov
Ex-ministro russo Roman Starovoit em Moscou 7/5/2025 REUTERS/Maxim Shemetov

MOSCOU (Reuters) - O Kremlin disse nesta terça-feira que ficou chocado com a morte repentina do ex-ministro dos Transportes da Rússia Roman Starovoit, cuja notícia foi divulgada horas depois de o presidente Vladimir Putin tê-lo demitido.

Starovoit foi encontrado morto em seu carro nos arredores de Moscou com um ferimento a bala, e a principal hipótese é que ele tenha tirado a própria vida, disseram os investigadores estatais na segunda-feira.

Questionado sobre a morte de Starovoit, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que Putin havia sido informado sobre o incidente e descreveu a notícia como 'trágica e triste'.

Peskov se recusou a especular sobre a causa da morte de Starovoit, citando a investigação em andamento.

'Isso não pode deixar de chocar as pessoas normais. Naturalmente, isso também nos chocou', afirmou Peskov. 'Há uma investigação em andamento. E é essa investigação que responderá a todas as perguntas.'

Um decreto presidencial publicado na segunda-feira não deu nenhuma razão para a demissão de Starovoit depois de apenas um ano no cargo, embora os analistas políticos suspeitem que ela esteja ligada a uma investigação de corrupção na região de Kursk, que ele já governou.

A Reuters não conseguiu confirmar de forma independente essas sugestões, mas uma fonte do setor de Transportes, que não quis ser identificada devido à sensibilidade do assunto, disse na segunda-feira que a posição de Starovoit estava em questão há meses devido a perguntas sobre o mesmo escândalo de corrupção.

Essa investigação se concentra em saber se 19,4 bilhões de rublos (US$246 milhões) destinados em 2022 para fortificar a fronteira da Rússia com a Ucrânia na região de Kursk foram gastos adequadamente ou se parte desse dinheiro foi desviado.

(Reportagem de Dmitry Antonov)

Reuters

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