Kremlin diz que tudo está sendo feito para proteger desfile da 2ª Guerra de drones ucranianos
Kremlin diz que tudo está sendo feito para proteger desfile da 2ª Guerra de drones ucranianos
Reuters
07/05/2025
MOSCOU (Reuters) - O Kremlin afirmou nesta quarta-feira que a Rússia está fazendo todo o necessário para garantir a segurança dos próximos eventos para marcar a vitória da União Soviética e seus aliados na Segunda Guerra Mundial, após uma série de tentativas de ataques de drones ucranianos a Moscou.
O ponto central das comemorações -- um desfile militar na Praça Vermelha de Moscou -- está programado para sexta-feira e o Kremlin disse que espera a presença de 29 líderes mundiais, incluindo o presidente chinês Xi Jinping.
O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, disse no início da quarta-feira que as forças de defesa aérea russas haviam derrubado 14 drones ucranianos durante a noite, depois que Kiev mirou a capital russa com drones pelo terceiro dia consecutivo.
Os drones forçaram a maioria dos aeroportos da capital russa a fechar horas antes da chegada de Xi para uma visita à qual Kiev deixou claro que se opõe.
Em uma ligação com os repórteres, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou: 'O regime de Kiev continua a demonstrar sua essência, sua propensão para atos terroristas'.
Autoridades ucranianas disseram na quarta-feira que a Rússia lançou seu próprio ataque aéreo contra Kiev e outras cidades ucranianas durante a noite, matando uma mãe e seu filho na capital.
Peskov disse que a Rússia está fazendo tudo o que pode para garantir a segurança dos eventos comemorativos.
'Todas as medidas necessárias estão sendo tomadas por nossos serviços de inteligência e nossos militares para garantir que a celebração da Grande Vitória seja realizada em um ambiente calmo, estável e pacífico', afirmou ele.
Questionado sobre como a Rússia responderia às tentativas de ataques de drones, Peskov disse que uma proposta russa para um cessar-fogo de três dias com a Ucrânia em torno das celebrações ainda estava em vigor.
O Kremlin disse que respeitará o cessar-fogo, mas responderá se a Ucrânia atacar.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, chamou a proposta de cessar-fogo de inútil e, em vez disso, ofereceu um cessar-fogo incondicional de pelo menos 30 dias, de acordo com uma proposta dos EUA lançada em março.
(Reportagem da Reuters)
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