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Leão 14 reduz poderes do banco do Vaticano, revertendo reforma de Francisco

Leão 14 reduz poderes do banco do Vaticano, revertendo reforma de Francisco

Reuters

06/10/2025

Placeholder - loading - Papa Leão 14 discursa em Castel Gandolfo, perto de Roma 01/10/2025 REUTERS/Yara Nardi
Papa Leão 14 discursa em Castel Gandolfo, perto de Roma 01/10/2025 REUTERS/Yara Nardi

Por Joshua McElwee

CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O papa Leão 14 cancelou a autoridade exclusiva do banco do Vaticano sobre os investimentos mantidos pela cidade-Estado nesta segunda-feira, revertendo uma das reformas financeiras de seu antecessor Francisco.

Em um breve decreto, Leão 14 disse que o banco do Vaticano, conhecido oficialmente como Instituto para as Obras de Religião, não controlaria mais todos os investimentos feitos pelos departamentos do Vaticano, como Francisco havia exigido em 2022.

A decisão dá aos departamentos do Vaticano liberdade para usar bancos estrangeiros.

Leão 14 anulou o mandato anterior de Francisco, mas disse que os departamentos deveriam continuar a usar o banco do Vaticano, 'a menos que os órgãos competentes... considerem mais eficiente ou conveniente recorrer a intermediários financeiros estabelecidos em outros Estados'.

A reputação financeira do Vaticano foi manchada nas últimas décadas por suas finanças opacas e casos de corrupção, desvio de verbas e outros crimes. Francisco, que liderou a Igreja por 12 anos, promulgou uma série de reformas para resolver os problemas.

O decreto de Leão 14 apenas reverte uma dessas reformas, que determinava que todos os investimentos fossem administrados pelo banco do Vaticano.

Desde a reforma de 2022, algumas autoridades reclamaram que a medida de Francisco havia dado ao banco poder demais sobre outros departamentos do Vaticano, que não podiam nem mesmo ter investimentos em bancos na vizinha Itália.

O novo decreto determina que os departamentos do Vaticano continuem a seguir as políticas de investimento do Vaticano, que foram escritas por um comitê de supervisão que Francisco criou em 2022.

Reuters

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