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Líder do governo reconhece que está 'um pouco apertado' para aprovar Previdência no 1º semestre

Líder do governo reconhece que está 'um pouco apertado' para aprovar Previdência no 1º semestre

Thomson Reuters

24/04/2019

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BRASÍLIA (Reuters) - A líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), admitiu nesta quarta-feira que, diante dos atrasos na tramitação da proposta, está ficando 'um pouco apertado' para aprovar a reforma da Previdência no Congresso no primeiro semestre, mas destacou que ainda existe essa possibilidade.

Joice afirmou que trabalha para que a comissão especial da reforma, que vai analisar o mérito da matéria, seja instalada até quinta-feira. A líder ressalvou, no entanto, que é preciso que haja a indicação dos integrantes da comissão pelos líderes partidários e a escolha dos integrantes da mesa dos trabalhos.

'Não podemos fazer esse trabalho sozinhos', disse a líder governista, em entrevista após participar de solenidade no Palácio do Planalto de sanção da lei que cria a Empresa Simples de Crédito. O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, participaram do ato, mas não fizeram discursos nem falaram com a imprensa.

Joice alertou que a próxima semana de trabalho na Câmara dos Deputados poderá ficar esvaziada em razão do feriado do Dia do Trabalho, na quarta-feira, o que em tese poderia adiar a instalação da comissão especial da reforma para a semana seguinte.

Dessa forma, governistas trabalham para tentar instalar o colegiado até quinta-feira. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, criou a comissão especial nesta quarta-feira, um dia após a matéria ter superado o primeiro obstáculo no Congresso ao ter sua admissibilidade aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

A líder também afirmou que o governo perseguirá um piso de economia com a reforma da Previdência de 1 trilhão de reais, caso haja mudanças em pontos referentes ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) e aposentadoria rural, as maiores queixas dos parlamentares. A proposta original estima a economia em 1,1 trilhão de reais em 10 anos.

'Creio que, se a gente mexer em BPC e rural, não estou nem falando em retirar, cortar, mexer de alguma forma, a gente ainda consegue o teto de 1 trilhão de reais. Agora passou disso, aí não dá mais, o negócio fica magro demais, deixar a reforma anoréxica não é um bom caminho para o Brasil', disse.

A líder governista reconheceu que, apesar de classificar como 'grande vitória' na CCJ, não se pode ser ingênuo de achar que o Congresso não vai 'deixar a sua digital' na proposta enviada pelo governo.

(Por Ricardo Brito)

Thomson Reuters

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