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Lucros corporativos dos EUA diminuem com força no 1º trimestre

Lucros corporativos dos EUA diminuem com força no 1º trimestre

Reuters

29/05/2025

Placeholder - loading - Vista de Nova York 27/05/2025. REUTERS/Jeenah Moon/File Photo
Vista de Nova York 27/05/2025. REUTERS/Jeenah Moon/File Photo

WASHINGTON (Reuters) - Os lucros corporativos nos Estados Unidos caíram com força no primeiro trimestre e podem continuar pressionados neste ano por custos mais altos decorrentes das tarifas que ameaçam minar a expansão econômica.

Os lucros da produção atual com ajustes de avaliação de estoque e consumo de capital caíram em US$118,1 bilhões no último trimestre, informou o Escritório de Análises Econômicas do Departamento de Comércio nesta quinta-feira. Os lucros aumentaram US$204,7 bilhões no trimestre de outubro a dezembro.

As taxas de importação do presidente Donald Trump lançaram uma sombra sobre a economia, abalando a confiança das empresas e dos consumidores, além de desencadear uma volatilidade sem precedentes nos mercados financeiros.

Na quarta-feira, um tribunal de comércio dos EUA bloqueou a entrada em vigor da maioria das tarifas de Trump, dizendo que o presidente excedeu sua autoridade. Economistas disseram que a decisão, embora tenha oferecido algum alívio, acrescentou outra camada de incerteza sobre a economia.

Empresas que vão desde companhias aérea e, varejistas até fabricantes de veículos automotores retiraram ou evitaram dar orientações financeiras para 2025, citando a incerteza causada pela natureza errática dos anúncios sobre as tarifas.

As empresas anteciparam importações e as famílias fizeram compras preventivas de mercadorias no último trimestre para evitar custos mais altos, dificultando a obtenção de um quadro claro da economia.

A enxurrada de importações fez com que o Produto Interno Bruto recuasse a uma taxa anualizada revisada para cima de 0,2% no trimestre de janeiro a março, informou o escritório em sua segunda estimativa do PIB.

Inicialmente, estimava-se que a economia tivesse contraído em um ritmo de 0,3%, depois de ter crescido a uma taxa de 2,4% no quarto trimestre.

(Reportagem de Lucia Mutikani)

Reuters

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