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Lula e Macron se comprometeram em concluir diálogo para assinatura de acordo UE-Mercosul neste semestre, diz Planalto

Lula e Macron se comprometeram em concluir diálogo para assinatura de acordo UE-Mercosul neste semestre, diz Planalto

Reuters

20/08/2025

Placeholder - loading - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e presidente da França, Emmanuel Macron, durante encontro em Paris 05/06/2025 CHRISTOPHE PETIT TESSON/Pool via REUTERS
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e presidente da França, Emmanuel Macron, durante encontro em Paris 05/06/2025 CHRISTOPHE PETIT TESSON/Pool via REUTERS

Atualizada em  20/08/2025

(Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da França, Emmanuel Macron, comprometeram-se durante telefonema nesta quarta-feira a concluir o diálogo com vistas à assinatura do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia neste semestre, disse o Palácio do Planalto em comunicado.

'Macron e Lula comprometeram-se a ultimar o diálogo com vistas à assinatura do Acordo Mercosul-União Europeia ainda neste semestre, durante a presidência brasileira do bloco', disse o comunicado sobre o telefonema entre os dois líderes.

A França tem sido o principal obstáculo à assinatura do pacto comercial entre os dois blocos, com Macron tendo já publicamente demonstrado sua oposição ao acordo diante de um setor agrícola francês politicamente influente e que se opõe ao tratado.

Em encontro recente com Macron, Lula pediu ao presidente francês que abrisse seu coração ao acordo.

De acordo com a nota do Planalto, Lula e Macron também discutiram as tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros, assim como as negociações pelo fim da guerra entre Rússia e Ucrânia e a conferência climática da ONU COP30, que será realizada em Belém em novembro.

Em uma publicação no X, Macron disse que reiterou a Lula sua disposição para um acordo 'ambicioso' entre a União Europeia e o Mercosul, 'desde que proteja os interesses da nossa agricultura francesa e europeia, e sirva às nossas respectivas economias'.

'Também conversamos longamente sobre questões econômicas, especialmente tarifas, assim como sobre nossa cooperação bilateral nos setores de defesa e transporte', acrescentou Macron.

(Por Eduardo Simões, em São Paulo, e Makini Brice em Paris)

Reuters

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