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Mãe de dissidente egípcio-britânico preso é hospitalizada após greve de fome

Placeholder - loading - Laila Soueif, mãe do ativista egípcio-britânico preso Alaa Abd el-Fattah 10/02/2025 REUTERS/Jaimi Joy
Laila Soueif, mãe do ativista egípcio-britânico preso Alaa Abd el-Fattah 10/02/2025 REUTERS/Jaimi Joy

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Por Sachin Ravikumar

LONDRES (Reuters) - A mãe do dissidente egípcio-britânico preso Alaa Abd el-Fattah foi levada ao hospital na noite de segunda-feira, quando se aproximava do 150º dia de greve de fome em protesto contra a prisão do filho no Egito.

Laila Soueif, de 68 anos, perdeu quase 30 kg de peso desde que começou seu jejum em setembro e foi internada no hospital St. Thomas após o índice de açúcar no sangue caiu para níveis preocupantemente baixos, disse sua filha em um post no X.

Abd el-Fattah, um desenvolvedor de software e blogueiro que ganhou destaque como ativista na Primavera Árabe de 2011, foi preso por cinco anos no Egito por causa de uma publicação na mídia social, sentença que se seguiu a períodos anteriores na prisão, inclusive antes e depois do levante.

Professora de matemática, Soueif está em greve de fome, consumindo apenas chá de ervas, café preto e sais de reidratação, desde 29 de setembro, quando estava inicialmente prevista a libertação de Abd el-Fattah.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o secretário de Relações Exteriores, David Lammy, abordaram o caso de Abd el-Fattah com seus colegas egípcios em diversas ocasiões.

Starmer se reuniu com Soueif neste mês, prometendo fazer tudo o que puder para garantir a libertação de Abd el Fattah.

Um representante da embaixada egípcia em Londres não respondeu a um pedido de comentário.

Em discurso no Conselho de Direitos Humanos da ONU na segunda-feira, o ministro egípcio das Relações Exteriores, Badr Abdel Atty, disse que o Egito estava trabalhando na implementação da estratégia de direitos humanos do país, inclusive por meio da ativação de um comitê nacional de perdão, do lançamento de um diálogo nacional e da aprovação de uma nova lei criminal.

O ex-colega de prisão de Abd el Fattah, o jornalista australiano Peter Greste, juntou-se a Soueif na greve de fome por três semanas no mês passado.

Do lado de fora do hospital, a irmã de Abd el-Fattah, Sanaa, disse à Reuters estar frustrada com o governo britânico, mas ainda tem esperança de que Lammy e Starmer consigam garantir sua libertação: 'Espero que eles sintam a urgência'.

(Reportagem de Sachin Ravikumar, reportagem adicional de Nafisa Eltahir no Cairo e Will Russell e Vitalii Yalahuzian em Londres)

Escrito por Reuters

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