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Maia e Alcolumbre desejam êxito a Teich e defendem adoção de medidas científicas contra Covid-19

Maia e Alcolumbre desejam êxito a Teich e defendem adoção de medidas científicas contra Covid-19

Reuters

16/04/2020

Placeholder - loading - Ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta 06/04/2020 REUTERS/Adriano Machado
Ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta 06/04/2020 REUTERS/Adriano Machado

BRASÍLIA (Reuters) - Os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmaram em nota conjunta nesta quinta-feira que a troca de comando do Ministério da Saúde não é positiva, mas desejaram êxito ao novo ministro, Nelson Teich, e manifestaram ainda o desejo que a política da pasta tenha como base critérios científicos.

Os dois presidentes aproveitaram para fazer um apelo pela 'união' e pelo 'bom senso', de forma a somar esforços no combate à crise do coronavírus, reafirmando que a prioridade deve ser a 'vida e a saúde dos brasileiros', após o anúncio da demissão de Luiz Henrique Mandetta do comando da pasta.

'A maioria das brasileiras e dos brasileiros espera que o presidente Jair Bolsonaro não tenha demitido Mandetta com o intuito de insistir numa postura que prejudica a necessidade do distanciamento social e estimula um falso conflito entre saúde e economia', afirma a nota.

'O Congresso Nacional deseja êxito ao novo ministro em sua enorme responsabilidade e imenso desafio', segue o documento.

'O Congresso Nacional espera que o novo ministro, Nelson Teich, dê continuidade ao bom trabalho que vinha sendo desempenhado pelo Ministério da Saúde, agindo de forma vigorosa, de acordo com as melhores técnicas científicas.'

A nota refere-se a Mandetta, que é do DEM como Maia e Alcolumbre, como 'um verdadeiro guerreiro em prol da saúde pública' e afirma que sua condução à frente da pasta foi 'irreparável'.

O ministro entrou em linha de choque frontal com Bolsonaro ao contrariá-lo e defender medidas mais restritivas de isolamento, entre outros pontos.

'A sua saída, para o país como um todo, nesse grave momento, certamente não é positiva e será sentida por todos nós', afirma o texto assinado pelos presidentes das duas Casas do Congresso.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

Reuters

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