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Mais de 11 milhões de refugiados podem perder acesso à ajuda devido a cortes, diz agência da ONU

Mais de 11 milhões de refugiados podem perder acesso à ajuda devido a cortes, diz agência da ONU

Reuters

18/07/2025

Placeholder - loading - FILE PHOTO: The logo of the United Nations is seen in the General Assembly hall before heads of state begin to address the 76th Session of the U.N. General Assembly in New York City, U.S., September 2
FILE PHOTO: The logo of the United Nations is seen in the General Assembly hall before heads of state begin to address the 76th Session of the U.N. General Assembly in New York City, U.S., September 2

Por Olivia Le Poidevin

GENEBRA (Reuters) - Até 11,6 milhões de refugiados correm o risco de perder acesso à assistência humanitária devido aos cortes na ajuda externa dos países doadores, informou a agência de refugiados das Nações Unidas na sexta-feira.

Isso representa cerca de um terço dos refugiados normalmente apoiados pela agência da ONU.

'Nossa situação de financiamento é dramática. Tememos que até 11,6 milhões de refugiados e pessoas forçadas a fugir estejam perdendo o acesso à assistência humanitária fornecida pelo Acnur', disse Dominique Hyde, diretora de relações externas do Acnur.

Apenas 23% das necessidades de financiamento do Acnur, no valor de US$10,6 bilhões, foram atendidas até o momento para este ano, segundo a agência.

A crise de financiamento decorre de grandes cortes na ajuda externa por parte de países doadores, como Suécia, França e Japão, agravados por grandes cortes na ajuda dos Estados Unidos.

O deslocamento forçado está aumentando globalmente, enquanto a ajuda humanitária está diminuindo drasticamente, criando um 'coquetel mortal' que coloca as populações deslocadas em grave risco, de acordo com um novo relatório publicado na sexta-feira pelo Aacnur.

A agência disse que teve que interromper ou suspender cerca de US$1,4 bilhão em programas de ajuda, incluindo uma redução de 60% nos suprimentos de ajuda emergencial em muitos países, incluindo Sudão, Chade e Afeganistão.

Áreas críticas como assistência médica, educação, abrigo, nutrição e proteção estão entre os serviços que estão sendo perdidos.

Mulheres e meninas são afetadas de forma desproporcional pelos cortes de verbas do Acnur, com a agência tendo que cortar um quarto do seu apoio a programas que oferecem proteção e resposta à violência de gênero.

Globalmente, a agência está reduzindo o quadro de pessoal em 30%, cortando 3.500 cargos.

Reuters

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