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Mais de 30 mil suspeitas de dengue são registradas no Brasil

Os dados do novo boletim do Ministério da Saúde são referentes, apenas, ao ano de 2020

Bruna Valle

06/02/2020

Placeholder - loading - Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue. Crédito da imagem: iStock
Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue. Crédito da imagem: iStock

Somente no mês de janeiro, o Ministério da Saúde registrou 30.763 casos notificados de dengue. De acordo com o novo boletim divulgado pelo governo, a região mais afetada pela doença é a Centro-Oeste. Cerca de 32 pessoas para cada 100 mil habitantes estão com suspeitas da enfermidade.

São Paulo registra 10.271 casos prováveis, representando mais de 30% das suspeitas no país. O segundo estado com mais notificações é o Paraná, somando 8.463.

No entanto, a maior concentração de suspeitas de dengue por habitantes está no Acre. Cerca de 92 a cada 100 mil habitantes podem estar com a doença. De acordo com o Ministério da Saúde, a "incidência dos casos de dengue retorna ao canal endêmico".

Em abril de 2019, a doença teve um aumento expressivo de 339,9%, em relação a 2019. Os casos prováveis de dengue chegaram a quase 452 mil. Nesse período, a região sudeste, principalmente os estados de São Paulo e Minas Gerais, representou 65% dos registros.

A dengue é uma doença febril grave causada pela picada do mosquito Aedes aegypti. Existem quatro tipos de dengue: sorotipos 1, 2, 3 e 4.

Geralmente, o inseto se prolifera em meio a água parada. Isso faz com que os ovos do mosquito sobrevivam, por um ano, até encontrar as melhores condições para se desenvolver. Exatamente por isso, é muito comum que ocorra mais transmissões em períodos chuvosos.

Saiba tudo sobre a dengue

Pessoas que possuem alguma doença crônica, como diabetes e hipertensão, estão mais vulneráveis à dengue.

Os principais sintomas da dengue são: febre alta; dores musculares, nos olhos e na cabeça; mal-estar; falta de apetite; e manchas vermelhas pelo corpo. No entanto, os sinais não são presentes em todas as pessoas. A doença também pode ser assintomática.

Geralmente, a doença tem cura espontânea depois de 10 dias. O caso mais complicado é quando ocorre choque hemorrágico. Isso faz com que o coração perca a capacidade de bombear o sangue necessário para todo o corpo. Nesse caso, podem surgir diversos problemas em vários órgãos.

O tratamento é feito de forma sintomática, sempre de acordo com avaliação do profissional de saúde.

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