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Malala Yousafzai pede que líderes muçulmanos apoiem a pressão legal contra apartheid de gênero

Placeholder - loading - Malala Yousafzai durante conferência islâmica em Islamabad 12/01/2025 REUTERS/Salahuddin
Malala Yousafzai durante conferência islâmica em Islamabad 12/01/2025 REUTERS/Salahuddin

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Por Charlotte Greenfield

ISLAMABAD (Reuters) - A vencedora do Prêmio Nobel da Paz Malala Yousafzai apelou neste domingo a líderes muçulmanos para que apoiem os esforços para tornar o apartheid de gênero um crime do direito internacional e pediu ainda que se manifestem contra os talibãs do Afeganistão pelo tratamento às mulheres e meninas.

Em evento sobre educação de moças nas comunidades muçulmanas, em que participaram líderes internacionais e acadêmicos no seu país natal, o Paquistão, Malala disse que as vozes muçulmanas devem liderar o caminho contra as políticas do Talibã, que proíbem as adolescentes de frequentar a escola e as mulheres, de frequentar universidades.

'No Afeganistão, o futuro de uma geração inteira de meninas será privado', disse Malala num discurso em Islamabad. 'Como líderes muçulmanos, agora é a hora de levantar a voz e usar o seu poder.'

Os talibãs afirmam respeitar os direitos das mulheres de acordo com a sua interpretação da cultura afegã e da lei islâmica. Os porta-vozes da administração talibã não responderam ao pedido de comentários sobre as declarações de Malala.

Nenhum governo estrangeiro reconheceu formalmente o Talibã desde que o regime assumiu o controle do Afeganistão em 2021 e os diplomatas disseram que os passos para o reconhecimento exigem uma mudança de rumo nos direitos das mulheres.

Quando tinha 15 anos, Malala sobreviveu a um tiro que levou na cabeça no Paquistão, disparado por um homem armado, depois de fazer campanha contra as medidas do Talibã paquistanês de negar educação às meninas.

O evento, organizado pela Organização de Cooperação Islâmica (OCI) e pela Liga Mundial Muçulmana, incluiu dezenas de ministros e acadêmicos de países de maioria muçulmana.

Malala pediu aos estudiosos que 'desafiem e denunciem abertamente as leis opressivas do Talibã', e aos líderes políticos que apoiem a inclusão do apartheid de gênero em crimes contra a humanidade sob o direito penal internacional.

(Reportagem adicional de Mohammad Yunus Yawar, em Cabul)

Escrito por Reuters

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