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Meloni triunfa nas eleições regionais da Itália e fortalece sua posição de poder

Placeholder - loading - Primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni 09/02/2023 REUTERS/Yves Herman
Primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni 09/02/2023 REUTERS/Yves Herman

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Por Crispian Balmer e Angelo Amante

ROMA (Reuters) - A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e os aliados em sua coalizão conquistaram vitórias eleitorais esmagadoras nas duas regiões mais ricas do país nesta segunda-feira, fortalecendo o domínio da direita no poder em meio à crescente apatia do eleitor.

Menos de cinco meses depois de conquistar o poder a nível nacional, o bloco conservador obteve mais de 50% dos votos nas regiões de Lácio, centrada na capital nacional Roma, e Lombardia, lar da capital financeira Milão.

'Este resultado consolida a centro-direita e fortalece o trabalho do governo', escreveu Meloni no Twitter.

Este foi o primeiro teste eleitoral para Meloni desde que assumiu o poder em setembro do ano passado e confirmou que ela ainda desfruta de uma forte lua de mel com os eleitores, ajudada por uma oposição fraca que não apresentou candidatos conjuntos em nenhuma das regiões.

No entanto, a vitória esmagadora foi parcialmente ofuscada pelo fato de apenas 40% das pessoas terem ido votar --o menor número já registrado para Lácio e Lombardia, regiões que juntas representam pouco mais de um quarto da população nacional.

Embora a direita já controlasse a Lombardia, eles tomaram a Lácio da centro-esquerda, o que significa que os conservadores agora comandam 15 das 20 regiões da Itália, além do governo central, dando-lhes uma oportunidade única de moldar a política interna.

O partido nacionalista Irmãos da Itália confirmou sua posição como o mais popular do país, ganhando aproximadamente 33% do apoio em Lácio e 26% na Lombardia --em linha com as eleições gerais de 2022.

As leis eleitorais da Itália tanto a nível nacional quanto regional favorecem os partidos que combinam forças, o que significa que os oponentes de Meloni enfrentarão anos de isolamento, a menos que aprendam a trabalhar juntos.

(Reportagem de Crispian Balmer e Angelo Amante)

Escrito por Reuters

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