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Mercado reduz projeção para inflação e sobe para crescimento em 2025, mostra Focus

Mercado reduz projeção para inflação e sobe para crescimento em 2025, mostra Focus

Reuters

09/06/2025

Placeholder - loading - Sede do Banco Central em Brasília 17/12/2024. REUTERS/Adriano Machado
Sede do Banco Central em Brasília 17/12/2024. REUTERS/Adriano Machado

SÃO PAULO (Reuters) - Analistas consultados pelo Banco Central reduziram a projeção para a inflação brasileira neste ano pela segunda semana seguida, mantendo a previsão para a alta dos preços em 2026, enquanto subiram a expectativa em relação ao crescimento da economia em 2025, de acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira.

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a expectativa para a inflação, medida pelo IPCA, é de 5,44% ao fim deste ano, acima da previsão de 5,46 na pesquisa anterior. Para 2026, a projeção para a alta dos preços no país foi mantida em 4,50%.

O centro da meta perseguida pelo BC é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda a previsão de que o Produto Interno Brasileiro (PIB) suba 2,18% neste ano, acima da projeção de crescimento de 2,13% semana anterior. Para 2026, a expectativa para a expansão econômica subiu ligeiramente para 1,81%, de 1,80% anteriormente.

Sobre a política monetária do Banco Central, houve manutenção na expectativa para a taxa básica de juros neste ano e no próximo. A mediana das projeções para a Selic ao final de 2025 é de 14,75%, enquanto para o término de 2026 a previsão é de que a taxa atinja 12,50%, no que foi a 19ª semana consecutiva de manutenção desse patamar. No momento, a Selic se encontra em 14,75% ao ano.

No Focus desta segunda, houve ainda manutenção na expectativa para o preço do dólar no final de 2025, a R$5,80, e leve redução na projeção para 2026, a R$5,89, ante R$5,90 há uma semana.

A divisa norte-americana acumula queda ante o real de 9,8% neste ano, em movimento puxado por um processo de correção de preço, após sua disparada no fim do ano passado, e maior incerteza em relação aos planos tarifários dos Estados Unidos.

(Por Fernando Cardoso)

Reuters

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