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Mercado reduz projeção para inflação este ano pela 10ª semana seguida

Mercado reduz projeção para inflação este ano pela 10ª semana seguida

Reuters

04/08/2025

Placeholder - loading - Vista aérea do prédio do Banco Central em Brasília 26/12/2024 REUTERS/Ueslei Marcelino
Vista aérea do prédio do Banco Central em Brasília 26/12/2024 REUTERS/Ueslei Marcelino

SÃO PAULO (Reuters) - Especialistas consultados pelo Banco Central reduziram pela 10ª semana seguida a perspectiva para a inflação neste ano, revisando ainda para baixo a projeção de superávit da balança comercial.

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, apontou que a expectativa para a alta do IPCA este ano caiu em 0,02 ponto percentual, indo a 5,07%.

Apesar da redução, permanece o cenário de que a inflação voltará a ficar dentro da meta apenas no ano que vem -- a conta para 2026 no Focus também foi ajustada para baixo, de 4,44% para 4,43%.

O centro da meta oficial para a inflação é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

A pesquisa apontou ainda manutenção da taxa básica de juros Selic nos atuais 15% ao final do ano, caindo a 12,5% no fim de 2026, mesma projeção da semana anterior.

Na semana passada, o BC decidiu interromper o ciclo de alta nos juros básicos ao manter a Selic em 15% ao ano e ressaltou que antecipa manutenção da taxa por período bastante prolongado, também pregando cautela diante de incertezas geradas pela tarifa dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.

O presidente dos EUA, Donald Trump, impôs no final de julho uma tarifa de 50% sobre a maioria dos produtos brasileiros, que entrará em vigor em 6 de agosto. Embora tenha suavizado o golpe ao excluir setores como aeronaves, energia e suco de laranja das taxas mais pesadas, o decreto de Trump não incluiu isenções para carne bovina ou café, duas importantes exportações do Brasil para os EUA.

No Focus, a projeção de superávit comercial para este ano caiu a US$65,25 bilhões, de US$66,70 bilhões antes. Para 2026 a estimativa passou a US$70,79 bilhões, de US$70,04 bilhões.

Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento permaneceu em 2,23% em 2025 e recuou 0,01 ponto para o ano que vem, a 1,88%.

(Por Camila Moreira)

Reuters

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