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Ministro mantém prazo de Voa Brasil neste mês, mas não descarta atraso por demandas adicionais

Ministro mantém prazo de Voa Brasil neste mês, mas não descarta atraso por demandas adicionais

Reuters

22/08/2023

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REUTERS/Pilar Olivares

Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, reiterou nesta terça-feira que o programa que visa facilitar o acesso a passagens aéreas no país a determinados públicos deve começar ainda esse mês, mas não descartou um eventual atraso após nova demanda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com o ministro, Lula quer que, além das passagens mais baratas, o Voa Brasil ofereça hospedagens mais acessíveis, criando uma espécie de pacote, o que envolveria o Ministério do Turismo. Isso, segundo França, pode adiar o começo do programa para setembro, visto que houve recentemente troca no comando da pasta, atrasando a avaliação da mudança.

'O programa vai começar gradualmente', afirmou o ministro a jornalistas antes da abertura de evento no Rio de Janeiro, acrescentando que os primeiros beneficiados devem ser aposentados e pensionistas que não viajaram de avião nos últimos 12 meses e teriam direito a até quatro passagens a preços menores.

O Voa Brasil, segundo França, terá capacidade de contemplar de 50 mil a 200 mil beneficiários e terá como foco períodos de baixa temporada.

123 MILHAS, GALEÃO

França também comentou sobre a crise envolvendo a plataforma de viagens 123 Milhas, afirmando que a regulação sobre o setor precisa ser aperfeiçoada.

No sábado, o Ministério do Turismo afirmou que considerava 'grave' o anúncio da agência de viagens na última sexta-feira de suspender os pacotes e a emissão de passagens 'promocionais', afetando viagens já contratadas.

França também afirmou que, até o momento, não recebeu um documento oficial da Changi, concessionária de Cingapura que administra o aeroporto internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro, de que desistiu da devolução do terminal.

No ano passado, a empresa comunicou ao governo que pretendia devolver a concessão contratada ainda no governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Neste ano, no entanto, a operadora anunciou ao governo que pretendia desistir da devolução.

No começo do mês, o TCU decidiu que concessionárias que operam no país podem voltar atrás no processo de devolução de concessões. Na ocasião, a Changi reafirmou seu interesse em buscar uma solução conjunta com o governo federal que permita manter a operação sobre o Galeão.

Reuters

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