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Ministro russo acusa Ocidente de tentar expandir guerra da Ucrânia para Ásia-Pacífico

Placeholder - loading - Ministro russo da Defesa Sergei Shoigu   30/10/2023   REUTERS/Florence Lo/Pool
Ministro russo da Defesa Sergei Shoigu 30/10/2023 REUTERS/Florence Lo/Pool

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PEQUIM (Reuters) - O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, disse que o Ocidente quer expandir o conflito na Ucrânia para a região da Ásia-Pacífico, informou a mídia estatal russa, citando comentários feitos em um fórum de defesa em Pequim nesta segunda-feira.

Falando no Fórum Xiangshan, o maior evento de diplomacia militar da China, Shoigu disse que a Otan está encobrindo um aumento de forças na região da Ásia-Pacífico com um 'desejo ostensivo de diálogo', informou a agência de notícias russa TASS.

Shoigu disse que os países da Otan estão promovendo uma corrida armamentista na região, aumentando sua presença militar e a frequência e a escala dos exercícios militares na região.

As forças dos Estados Unidos usarão o intercâmbio de informações com Tóquio e Seul sobre lançamentos de mísseis para deter a Rússia e a China, disse Shoigu. Ele também acusou Washington de tentar usar as mudanças climáticas e os desastres naturais como desculpa para 'intervenções humanitárias'.

Ao mesmo tempo, ele disse que a decisão da Rússia de revogar sua ratificação do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares não significa o fim do acordo.

'Estamos apenas buscando restaurar a paridade com os Estados Unidos, que não ratificaram esse tratado', afirmou Shoigu, segundo a agência de notícias russa RIA. 'Não estamos falando sobre sua destruição.'

Shoigu disse que Moscou estava pronta para conversações sobre a solução pós-conflito da crise da Ucrânia sobre uma maior 'coexistência' com o Ocidente, mas que os países ocidentais precisavam parar de buscar a derrota estratégica da Rússia.

Deixando claro que as condições para tais conversações ainda não foram estabelecidas, Shoigu disse: 'Também é importante garantir relações iguais entre todas as potências nucleares e os membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que têm a responsabilidade especial de manter a paz e a estabilidade global'.

(Reportagem de Lidia Kelly, em Sydney)

Escrito por Reuters

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