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Ministros de Macron dizem que eleição polarizada na França pode alimentar agitação

Placeholder - loading - Homem caminha em frente a pôsteres com propaganda eleitoral em Paris, antes de eleição antecipada para o Parlamento da França 22/06/2024 REUTERS/Dylan Martinez
Homem caminha em frente a pôsteres com propaganda eleitoral em Paris, antes de eleição antecipada para o Parlamento da França 22/06/2024 REUTERS/Dylan Martinez

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Por Tassilo Hummel e Zhifan Liu

PARIS (Reuters) - A França pode passar por desordem civil e violência associadas às eleições parlamentares antecipadas, nas quais a extrema-direita parece prestes a levar a maior parcela dos votos, disseram dois ministros do governo centrista do presidente Emmanuel Macron nesta segunda-feira.

O Reunião Nacional, de Marine Le Pen, nacionalista e anti-imigração, ficou em primeiro lugar nas eleições para o Parlamento Europeu, duas semanas atrás, levando Macron a dissolver o Parlamento francês e convocar uma eleição que será realizada pouco antes do começo da Olimpíada de Paris, em 26 de julho.

Os ministros do Interior e das Finanças expressaram preocupação nesta segunda-feira de que o sucesso da extrema-direita e a polarização da política e da sociedade da França poderiam levar a uma agitação civil.

'Eu temo pela ordem, pelas relações entre os cidadãos, pela serenidade, pela paz civil', disse o ministro das Finanças, Bruno Le Maire, à rádio France Info.

'Eu não vejo o RN como um fator de estabilidade e paz. Eu o vejo como um fator de desordem e violência', afirmou.

O líder do RN, Jordan Bardella, que pode ser o primeiro-ministro se o RN vencer a eleição -- com Macron permanecendo como presidente, em um acordo de compartilhamento de poder -- afirmou que terá tolerância zero com a violência, independente do lado que ela vier.

'Se eu me tornar primeiro-ministro em alguns dias, pretendo desmembrar organizações que alimentam a violência na nossa sociedade, seja da ultra-esquerda ou da ultra-direita', afirmou, durante uma entrevista coletiva. 'Eu protegerei as liberdades individuais, a liberdade de protesto... Eu traço a linha na violência', disse.

Pesquisas de opinião sugerem que o RN tem o maior apoio antes do primeiro turno da eleição, em 30 de junho, com uma nova aliança de partidos de esquerda, a Nova Frente Popular (NFP), em segundo lugar, o grupo centrista de Macron, Juntos, aparece em terceiro.

O segundo turno da eleição parlamentar será realizado em 7 de julho.

(Reportagem adicional de Dominique Vidalon)

Escrito por Reuters

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