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MIS-SP APRESENTA CURSO SOBRE BOB DYLAN

A VIDA, A OBRA E O IMPACTO DE BOB DYLAN NOS ANOS 1960 SÃO O FIO CONDUTOR DO CURSO

João Carlos

01/05/2025

Placeholder - loading - Bob Dylan nos bastidores do Montfort Hall, Leicester (Reino Unido), em 1965. Crédito da imagem: Leicester Mercury / Getty Images
Bob Dylan nos bastidores do Montfort Hall, Leicester (Reino Unido), em 1965. Crédito da imagem: Leicester Mercury / Getty Images

O Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS-SP) apresenta, ao longo do mês de maio de 2025, uma programação especial de cursos presenciais voltados à arte, cultura, audiovisual e arquitetura. Entre os destaques, está o curso “Um completo desconhecido: Bob Dylan, o folk e o rock dos anos 1960”, que analisa a trajetória de um dos maiores ícones da música mundial, em paralelo ao filme biográfico “A Complete Unknown”, dirigido por James Mangold.

Formato do curso

Ministrado por especialistas em música, história e cultura pop, o curso propõe uma análise profunda da vida e obra de Bob Dylan nos anos 1960, época em que o artista redefiniu os rumos da música popular. Com foco em suas letras, sonoridade e impacto cultural, as aulas também debatem o cenário sociopolítico da década, além da transição do folk ao rock que marcou sua carreira.

Cinemas e biografias: o novo filme sobre Dylan

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As aulas incluirão ainda a análise do longa-metragem “A Complete Unknown”, estrelado por Timothée Chalamet no papel de Dylan. O curso traça paralelos entre ficção e realidade, explorando os personagens históricos que cercaram o cantor e a reconstrução cinematográfica de sua jornada revolucionária.

Mais cursos em destaque no MIS-SP em maio

Além do curso sobre Bob Dylan, o MIS oferece outras opções culturais para quem deseja expandir seus conhecimentos nas áreas de história da arte, cinema e produção audiovisual.

Datas do curso de Bob Dylan

  • Curso presencial | Dias 20, 22, 27 e 29 de maio
  • Horário: Terças e quintas, das 19h às 21h

Clique aqui e confira todas as informações sobre os cursos que o Museu oferece em maio!

Recorde abaixo o sucesso “Lke a Rolling Stone” com Bob Dylan.

“Like a Rolling Stone”: o hino que transformou a carreira de Bob Dylan e revolucionou o rock nos anos 1960

“Like a Rolling Stone”, lançada por Bob Dylan em 1965, é considerada uma das músicas mais impactantes e influentes da história da música popular. Com mais de seis minutos de duração — algo incomum para a época — a faixa marcou a transição de Dylan do folk para o rock elétrico, chocando parte de seu público original e redefinindo os padrões da música comercial.

Letra intensa e cheia de ruptura

A letra de “Like a Rolling Stone” é carregada de crítica social e introspecção. A narrativa acompanha uma personagem que perde seu status social e se vê sozinha, sem rumo.

“How does it feel to be on your own, with no direction home, like a complete unknown, like a rolling stone?”

“Como é estar sozinho, sem rumo para casa, como um completo desconhecido, como uma pedra rolando?”

Esses versos ressoaram profundamente com o público jovem da década de 1960, tornando-se um símbolo de alienação, liberdade e transformação pessoal.

Produção ousada e impacto imediato

Gravada durante as sessões do clássico álbum “Highway 61 Revisited”, a faixa teve arranjos inovadores, incluindo o icônico som de órgão de Al Kooper, que improvisou sua parte no estúdio e acabou definindo a sonoridade da música. Apesar de sua longa duração, a canção chegou ao segundo lugar na Billboard Hot 100 e passou a ser amplamente tocada em rádios, desafiando os padrões da indústria.

Reconhecimento e legado histórico

“Like a Rolling Stone” não apenas consolidou a influência de Bob Dylan como letrista, como também ajudou a elevar a música pop ao status de arte literária. A faixa foi:

  • Eleita a maior canção de todos os tempos pela revista Rolling Stone (2004 e 2011)
  • Incluída no Grammy Hall of Fame e no National Recording Registry da Biblioteca do Congresso dos EUA
  • Regravada e reinterpretada por diversos artistas, como Jimi Hendrix, Green Day e The Rolling Stones

A canção também foi usada como símbolo político e social ao longo das décadas, sendo um marco do espírito contracultural dos anos 60.

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