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Missão da OEA se reúne com Bolsonaro e Moraes na reta final para 1º turno das eleições

Placeholder - loading - Presidente Jair Bolsonaro e ministro Alexandre de Moraes, do STF, se cumprimentam durante cerimônia em Brasília 19/05/2022 REUTERS/Adriano Machado
Presidente Jair Bolsonaro e ministro Alexandre de Moraes, do STF, se cumprimentam durante cerimônia em Brasília 19/05/2022 REUTERS/Adriano Machado

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Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - Representantes da missão da Organização dos Estados Americanos (OEA) de observação das eleições brasileiras reuniram-se na manhã desta segunda-feira com o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), no Palácio do Planalto, a seis dias do primeiro turno das eleições gerais.

A comitiva vai se encontrar na tarde desta segunda com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e terá uma série de reuniões com autoridades e envolvidos nas eleições, marcadas para o próximo domingo.

Após o encontro com Bolsonaro, o chefe da missão da OEA, Rubén Ramirez Lezcano, disse em entrevista que a reunião foi 'muito cordial' e que a missão vai colher depoimentos dos diferentes candidatos para divulgar posteriormente um relatório sobre o processo eleitoral.

'A nossa missão é absolutamente de observação, no respeito da institucionalidade do Brasil, promovendo a participação dos cidadãos brasileiros ao voto', destacou Lezcano.

Segundo o chefe da missão da OEA, desde a sexta-feira passada um equipe com 55 pessoas chegou ao país e tem avaliado diversos aspectos do processo de votação brasileiro, como a infraestrutura das eleições e a participação de etnias.

Em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto ao Planalto, Bolsonaro tem lançado dúvidas sem fundamento sobre o sistema de votação por meio das urnas eletrônicas e chegou a ameaçar não aceitar uma eventual derrota.

Bolsonaro criticou a presença de observadores internacionais nas eleições brasileiras, ironizando o fato de que eles iriam dar ares de legalidade ao pleito.

Em meio a essas contestações, o TSE convidou um número recorde de observadores para acompanhar o processo eleitoral. Contudo, em maio o tribunal teve de retirar o convite feito para que representantes da União Europeia acompanhassem como observadores as eleições de outubro, após reclamações do governo Bolsonaro sobre a presença desse tipo de missão diplomática durante as eleições.

O convite do TSE para uma missão da União Europeia foi revelado pela Reuters em abril. A missão da OEA é a de maior peso político a acompanhar as eleições brasileiras.

REUNIÕES

O presidente do TSE terá uma série de encontros na reta final das eleições. Ele vai se reunir por videoconferência nesta segunda no início da noite com a Comissão e Observatório de Transparência das Eleições (CTE e OTE), em que entidades como o TCU, as Forças Armadas e a Polícia Federal apresentaram sugestões de aprimoramento do processo eleitoral.

Na terça, Moraes reúne-se com presidentes de centrais sindicais, e com Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido de Bolsonaro.

Na quarta pela manhã, está agendada a visita dos candidatos a presidente da República e órgãos de fiscalização do pleito à sala de totalização dos votos. Bolsonaro --que ainda não confirmou se vai-- já disse falsamente que a apuração dos votos por urnas eletrônicas é feita em um suposta sala secreta, sem acompanhamento público.

Na quinta também pela manhã, o presidente do TSE vai participar da abertura de um evento com observadores internacionais em um hotel em Brasília.

Escrito por Reuters

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