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Moody's diz que classificação de crédito da Argentina pode ser elevada gradualmente

Moody's diz que classificação de crédito da Argentina pode ser elevada gradualmente

Reuters

06/05/2025

Placeholder - loading - Ilustração mostra logotipo da Moody's 29/01/2025 REUTERS/Dado Ruvic
Ilustração mostra logotipo da Moody's 29/01/2025 REUTERS/Dado Ruvic

Atualizada em  06/05/2025

BUENOS AIRES (Reuters) - A Moody's pode elevar a nota de crédito da Argentina, ainda que gradualmente, disse Jaime Reusche, vice-presidente e diretor sênior de crédito da agência, nesta terça-feira, estimando que o país crescerá 4% em 2025, contra estimativa de 5% do mercado.

'É possível que haja um novo aumento na classificação da Argentina, mas será bastante gradual', disse Reusche em um evento em Buenos Aires.

Reusche também projetou que a inflação do país ficará em 30% no ano, mas disse que o número poderá ser revisto para baixo.

'Temos uma projeção de 30% até o final do ano, agora com o fim do 'cepo' e o fato de que os preços dos combustíveis caíram, é possível que revisemos a projeção para baixo, dependendo das taxas de inflação em abril e maio', disse ele.

A inflação caiu em 2024 para 118%, de 211% no ano anterior na Argentina, após a posse em dezembro de 2023 do presidente ultraliberal Javier Milei, que promoveu um forte ajuste dos gastos públicos.

Reusche avaliou as ações do governo como 'prudentes' e elogiou o levantamento das restrições cambiais, conhecidas como 'cepo', implementadas desde 14 de abril.

'As coisas estão indo relativamente bem', disse ele. 'Ainda há certas restrições que serão gradualmente eliminadas e isso é prudente, e vemos que este governo é bastante prudente', acrescentou.

O executivo da Moody's também descartou que o país buscará crédito no mercado em 2025, depois de ter chegado a um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) de US$20 bilhões em 11 de abril.

'Descartamos a possibilidade de a Argentina ir aos mercados este ano, os recursos do FMI são mais saudáveis do que ir aos mercados', disse Reusche, referindo-se ao acordo com o FMI.

(Reportagem de Eliana Raszewski)

Reuters

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