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Moraes marca para 19/5 início de depoimentos de testemunhas em julgamento de Bolsonaro por golpe de Estado

Moraes marca para 19/5 início de depoimentos de testemunhas em julgamento de Bolsonaro por golpe de Estado

Reuters

07/05/2025

Placeholder - loading - Ex-presidente Jair Bolsonaro  25/11/2024 REUTERS/Adriano Machado
Ex-presidente Jair Bolsonaro 25/11/2024 REUTERS/Adriano Machado

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou para 19 de maio o início do depoimento das testemunhas no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outras sete pessoas por tentativa de golpe de Estado e outros crimes, conforme despacho do magistrado nesta quarta-feira.

A primeira testemunha de defesa de Bolsonaro a ser ouvida será o ex-comandante do Exército Julio César Arruda, na manhã do dia 22 de maio. O comandante também foi arrolado como testemunha do delator Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

No dia seguinte, será a vez do ex-vice-presidente Hamilton Mourão testemunhar para a defesa de Bolsonaro e outros três réus.

No dia 30 de maio pela manhã, estão previstos os depoimentos do presidente do PP e ex-ministro da Casa Civil da gestão Bolsonaro, o senador Ciro Nogueira (PI), e do governador de São Paulo e ex-ministro da Infraestrutura de Bolsonaro, Tarcísio de Freitas.

Na tarde do mesmo dia, oito testemunhas arroladas pelo ex-presidente devem depor, entre elas o ex-ministro da Saúde e deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ) e o ex-secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Giuseppe Janino.

A última testemunha do ex-presidente é o líder do PL no Senado, Rogério Marinho (RN), que está previsto para depor no dia 2 de junho. Marinho também é testemunha do ex-ministro da Casa Civil e da Defesa e candidato a vice de Bolsonaro, o general da reserva do Exército Walter Braga Netto, que está preso preventivamente desde dezembro nessas investigações.

As primeiras testemunhas a serem ouvidas, no dia 23, são da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Bolsonaro e outros sete envolvidos tornaram-se réus em março em julgamento que, por unanimidade, os ministros do STF aceitaram a denúncia oferecida pela PGR.

O ex-presidente, que teve alta hospitalar no final de semana após se submeter a uma sexta cirurgia de desobstrução intestinal decorrente da facada que sofreu na campanha eleitoral de 2018, anunciou que poderá comparecer a um ato nesta quarta-feira em Brasília em defesa da anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023 às sedes dos Três Poderes em Brasília.

Aliados do ex-presidente defendem a aprovação de uma proposta de anistia que o isente de uma eventual condenação pelo Supremo. A expectativa, segundo fontes do tribunal, é que a corte julgue a ação penal que envolve Bolsonaro em outubro.

(Reportagem de Ricardo Brito)

Reuters

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