Morgan Stanley prevê 1 bilhão de robôs humanoides até 2050
Mercado pode ultrapassar US$ 5 trilhões, segundo o banco americano
Redação
04/07/2025
O número de robôs humanoides pode superar a marca de 1 bilhão até 2050, com 90% deles sendo usados para trabalhos repetitivos e simples com fins industriais e comerciais. As projeções são de um relatório divulgado pelo banco americano Morgan Stanley, que estima um mercado de mais de US$ 5 trilhões liderado pela China, incluindo cadeias de suprimentos e redes para reparo, manutenção e suporte.
“A adoção deve ser relativamente lenta até meados da década de 2030, acelerando no final da década de 2030 e na década de 2040”, afirma Adam Jonas, chefe de pesquisa global de automóveis e mobilidade compartilhada do Morgan Stanley.
A previsão para o uso doméstico é mais conservadora, segundo Jonas, com apenas 80 milhões de humanoides executando tarefas de casa nos próximos 25 anos. “Criar um humanoide de uso geral, capaz de realizar uma vasta gama de tarefas úteis em casa, exigirá progresso tecnológico tanto em hardware quanto em modelos de IA, o que deve levar cerca de mais uma década. Para que esses humanoides cheguem às residências, os preços precisam cair significativamente, paralelamente à aceitação regulatória e social desse uso de humanoides” diz a publicação.
O Morgan Stanley estima que o custo de um humanoide girava em torno de US$ 200 mil em 2024 em países de alta renda. A expectativa é que, à medida que a tecnologia avança e os volumes de produção aumentam, os preços caiam para cerca de US$ 150 mil até 2028 e US$ 50 mil até 2050. Em países de baixa renda, que podem tirar mais proveito da cadeia de suprimentos chinesa mais barata, os preços podem chegar a US$ 15 mil.
Redação