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Motta rejeita indicação de Eduardo Bolsonaro para líder da minoria na Câmara

Motta rejeita indicação de Eduardo Bolsonaro para líder da minoria na Câmara

Reuters

23/09/2025

Placeholder - loading - Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, em evendo do Banco Central em abril. REUTERS/Ueslei Marcelino
Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, em evendo do Banco Central em abril. REUTERS/Ueslei Marcelino

Atualizada em  23/09/2025

SÃO PAULO (Reuters) - O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), rejeitou a indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para ser líder da minoria na Casa, mostrou edição extra do Diário da Câmara dos Deputados nesta terça-feira.

Eduardo, que está nos Estados Unidos articulando junto a autoridades norte-americanas a imposição de sanções ao Brasil e a autoridades brasileiras, havia sido indicado ao posto pelo líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ). No posto de liderança, o parlamentar, terceiro filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, não poderia ter o mandato cassado por faltas.

'Indefiro, nos termos do Parecer da Secretaria-Geral da Mesa da Câmara dos Deputados de 22/09/2025', escreveu Motta em sua decisão.

O parecer citado pelo presidente da Câmara aponta a incompatibilidade do exercício da liderança parlamentar com a ausência do território nacional.

'A ausência de comunicação prévia sobre o afastamento do território nacional, como ocorre no caso em análise, constitui, por si só, uma violação ao dever funcional do parlamentar. Mais do que isso, essa omissão impede que a ausência à Casa seja enquadrada em qualquer hipótese de excepcionalidade que autorize o registro de presença à distância', afirma o parecer.

'A função de líder o é com ainda maior intensidade. A ausência física do parlamentar do país o impede de exercer prerrogativas e deveres essenciais à liderança, tornando seu exercício meramente simbólico e em desacordo com as normas regimentais.'

A rejeição por Motta da manobra que visava manter o mandato de Eduardo vem um dia depois de a Procuradoria-Geral da República denunciá-lo por coação no processo em que Jair Bolsonaro foi condenado a mais de 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).

(Por Eduardo Simões)

Reuters

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