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Mubadala fecha exclusividade com Petrobras para negociar refinaria na BA

Mubadala fecha exclusividade com Petrobras para negociar refinaria na BA

Reuters

09/07/2020

Placeholder - loading - 30/09/2019. REUTERS/Roosevelt Cassio
30/09/2019. REUTERS/Roosevelt Cassio

Atualizada em  09/07/2020

Por Sabrina Valle e Carolina Mandl e Tatiana Bautzer

RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - O fundo de investimento de Abu Dhabi Mubadala passou à frente do grupo indiano Essar na disputa para comprar a segunda maior refinaria do Brasil, conhecida como Rlam, conforme antecipou a Reuters.

O Mubadala fez a melhor oferta na fase vinculante e ganhou o direito de discutir com exclusividade os termos do contrato de compra com a Petrobras, numa negociação que deve levar várias semanas, disseram três fontes próximas às negociações.

Em comunicado divulgado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na noite desta quinta-feira, a Petrobras confirmou a informação.

Segundo a estatal, o início das negociações com o participante que apresentou a melhor proposta é um desdobramento esperado nos projetos de desinvestimento, do qual não há previsão de divulgação ao mercado.

Se o contrato mudar significativamente, a Petrobras chamará os concorrentes para uma segunda rodada de lances com base em preço.

'Após a conclusão das negociações com o primeiro colocado, há ainda possibilidade de ocorrer uma nova rodada de propostas vinculantes com os participantes classificados para essa fase, a depender dos termos dos contratos negociados', destacou o comunicado.

O conglomerado indiano Essar também fez uma oferta vinculante pela Rlam, como informou a Reuters em junho, e poderia competir novamente pela refinaria caso a Petrobras promova uma nova rodada.

Mubadala e Essar não responderam imediatamente aos pedidos por comentários.

O vencedor final será divulgado apenas após todas as etapas estarem concluídas.

A Rlam, uma refinaria com capacidade para processar 330.000 barris por dia, é a primeira de um grupo de oito unidades que a Petrobras planeja vender para encerrar seu quase monopólio no processamento de combustíveis no Brasil.

Reuters

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