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Mulher acusada de matar blogueiro russo pró-guerra diz que contato mentiu sobre bomba

Placeholder - loading - Darya Trepova, acusada do assassinato do blogueiro russo conhecido pelo nome de Vladlen Tatarsky, é escoltada para dentro de um tribunal antes de audiência em Moscou, Rússia 04/04/2023 REUTERS/Evgenia
Darya Trepova, acusada do assassinato do blogueiro russo conhecido pelo nome de Vladlen Tatarsky, é escoltada para dentro de um tribunal antes de audiência em Moscou, Rússia 04/04/2023 REUTERS/Evgenia

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Por Mark Trevelyan

(Reuters) - Uma mulher russa acusada de assassinar um importante blogueiro pró-guerra da Rússia disse à justiça nesta terça-feira ter achado que o pacote que entregou a ele em um café de São Petersburgo continha dispositivo de escuta e não uma bomba.

Darya Trepova relatou ter agido por ordem de um homem na Ucrânia que ela conhecia como 'Gestalt', que enviou dinheiro e instruções para ela meses antes do assassinato do blogueiro Vladlen Tatarsky em 2 de abril do ano passado.

Imediatamente depois do ataque, a Rússia acusou a Ucrânia de ter organizado o assassinato de Tatarsky. Autoridades seniores ucranianas não reivindicaram a responsabilidade e nem negaram envolvimento. O assessor presidencial Mykhailo Podolyak descreveu o ocorrido como 'terrorismo interno'.

Tatarsky foi morto por uma bomba escondida em uma estatueta que Trepova lhe entregou no café, onde estava para uma palestra para um público de até 100 pessoas.

A estátua tinha uma semelhança grosseira com Tatarsky, que a aceitou como presente. Testemunhas disseram no julgamento que ele brincou chamando-a de 'Vladlen de Ouro' e a virou em suas mãos antes da explosão, que o matou na hora e feriu dezenas de pessoas.

A identidade de Gestalt permanece incerta.

Ao depor em seu julgamento em São Petersburgo nesta terça-feira, Trepova, de 26 anos, disse que foi apresentada a ele por um jornalista com sede na Ucrânia chamado Roman Popkov, que ela havia conhecido pelo Twitter. Relatou ainda ter dito a Popkov que era contra a invasão da Rússia e solidária à Ucrânia e queria a ajuda dele para ir à Ucrânia trabalhar como jornalista.

(Reportagem de Mark Trevelyan)

Escrito por Reuters

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