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Nissan considera fechamento de fábricas na Argentina e outros países, dizem fontes

Nissan considera fechamento de fábricas na Argentina e outros países, dizem fontes

Reuters

19/05/2025

Placeholder - loading - Fábrica Oppama da Nissan em Yokosuka, ao sul de Tóquio. REUTERS/Yuriko Nakao
Fábrica Oppama da Nissan em Yokosuka, ao sul de Tóquio. REUTERS/Yuriko Nakao

Por Maki Shiraki e Daniel Leussink

TÓQUIO (Reuters) - A Nissan está considerando planos para fechar fábricas no Japão e no exterior, incluindo na Argentina e México, disseram fontes no sábado, como parte de um plano de corte de custos que a empresa sinalizou no início da semana passada.

A montadora está pensando em fechar a fábrica japonesa de Oppama, onde a Nissan iniciou a produção em 1961, e a fábrica de Shonan, operada pela Nissan Shatai, na qual a Nissan tem 50% de participação, disseram as fontes, o que a deixaria a companhia com apenas três instalações de fabris no Japão.

No exterior, além de Argentina e México, a Nissan está considerando encerrar a produção em fábricas na África do Sul e Índia, disse uma das fontes.

A terceira maior montadora do Japão revelou amplos cortes de custos na terça-feira, dizendo que reduzirá sua força de trabalho em cerca de 15% e cortará as fábricas de 17 para 10 em todo o mundo.

O jornal Yomiuri, que noticiou pela primeira vez o possível fechamento de fábricas no Japão e no exterior, disse que duas instalações no México estão sendo consideradas.

'Neste momento, não faremos mais comentários sobre esse assunto', disse a Nissan em comunicado à imprensa. 'Estamos comprometidos em manter a transparência com nossas partes interessadas e comunicaremos quaisquer atualizações relevantes, conforme necessário.'

Em declaração no sábado, a Nissan disse que havia anunciado anteriormente que consolidaria a produção das picapes Nissan Frontier e Navara do México e da Argentina em um único centro de produção centralizado em torno da fábrica de Civac, no México.

O fechamento de fábricas no Japão marca a primeira ação do tipo pela montadora japonesa desde o encerramento da fábrica de Murayama em 2001.

A fábrica de Oppama tem capacidade anual de cerca de 240 mil carros por ano e empregava cerca de 3.900 trabalhadores no final de outubro. Em 2010, ela se tornou a primeira fábrica da Nissan a começar a produzir o Leaf, amplamente considerado o primeiro veículo elétrico do mercado de massa do mundo.

A fábrica de Shonan, que produz vans comerciais, tem uma capacidade anual de cerca de 150 mil unidades e emprega cerca de 1.200 pessoas.

((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447753))

REUTERS AAJ

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