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Nos próximos dias entre 500 e 600 sites de apostas sairão do ar no Brasil, diz Haddad

Placeholder - loading - Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Rio de Janeiro 26/07/2024 REUTERS/Tita Barros
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Rio de Janeiro 26/07/2024 REUTERS/Tita Barros

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SÃO PAULO (Reuters) - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira que, em 'mais ou menos uma semana', entre 500 e 600 sites de apostas sairão do ar no Brasil como parte das medidas que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva adotará para regulamentar as chamadas Bets no país.

Em entrevista à rádio CBN, Haddad afirmou ainda que, além do banimento de alguns sites de apostas, o governo também limitará as formas de pagamento permitidas para os sites que seguirem no ar, fará um acompanhamento individual sobre apostas e premiações e controlará a publicidade desses sites.

'Primeira providência, banir do espaço brasileiro as Bets não regulamentadas. Tem cerca de 500, 600 sites de apostas que vão sair do ar nos próximos dias, porque a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) vai bloquear no espaço brasileiro o acesso a esses sites', disse Haddad.

'Segundo lugar: banir determinadas formas de pagamento. Cartão do Bolsa Família, cartão de crédito, nada disso vai poder ser utilizado para pagamento de aposta. Terceiro lugar: nós vamos acompanhar CPF por CPF a evolução das apostas e dos prêmios... Quarto lugar: a questão da publicidade, que está completamente fora de controle.'

O ministro explicou que o acompanhamento individualizado por CPF permitirá a identificação de pessoas que tenham desenvolvido dependências das apostas -- com a possibilidade de alerta a cônjuges e parentes --, assim como sinalizar indícios de lavagem de dinheiro por meio de sites de apostas.

Haddad reconheceu que o vício em apostas já é um problema de saúde pública no país e lamentou que os sites estejam operando desde 2018 no país sem regulamentação e sem que as empresas paguem impostos por operar no país.

(Por Eduardo Simões)

Escrito por Reuters

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