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Nova licença parental da Espanha dá aos pais do país um dos subsídios mais generosos da Europa

Nova licença parental da Espanha dá aos pais do país um dos subsídios mais generosos da Europa

Reuters

29/07/2025

Placeholder - loading - Homem conversa com sua filha em um carrinho de bebê em Ronda, na Espanha 26/04/2020 REUTERS/Jon Nazca
Homem conversa com sua filha em um carrinho de bebê em Ronda, na Espanha 26/04/2020 REUTERS/Jon Nazca

MADRI (Reuters) - A Espanha anunciou planos nesta terça-feira para dar às mães e aos pais uma semana extra de folga do trabalho após o nascimento de um bebê, ampliando para 17 semanas uma das licenças parentais remuneradas mais generosas da Europa.

A Espanha e a Finlândia são os únicos países da UE que oferecem licença de parto igual e totalmente remunerada para ambos os pais.

'A Espanha está caminhando em direção ao feminismo e à igualdade... e não haverá retorno. Estamos olhando para frente', disse a ministra do Trabalho, Yolanda Díaz, em uma coletiva de imprensa. 'Quatro em cada dez homens em nosso país agora tiram licença parental. E isso é uma conquista feminista.'

O governo também aprovou duas semanas adicionais de licença remunerada, que podem ser tiradas até que a criança complete oito anos de idade.

A medida fica aquém das 20 semanas de licença de parto prometidas pelo Partido Socialista, no poder, e seu parceiro de coalizão minoritário de extrema-esquerda, Sumar -- que Díaz lidera -- durante a campanha eleitoral de 2023.

A medida ainda precisa da aprovação formal do Parlamento. O partido de extrema-esquerda Podemos, um dos vários grupos cujos votos são necessários para aprovar a legislação, tem pressionado por um tempo de licença ainda maior.

O governo minoritário do primeiro-ministro socialista Pedro Sánchez enfrenta desafios para garantir votos suficientes para aprovar leis, pois equilibra negociações separadas com várias facções políticas. Díaz disse que os grupos parlamentares 'responderam bem' à iniciativa.

Vários países, como Croácia, Irlanda e Bulgária, oferecem licenças maternidade mais longas do que a Espanha, mas são menos generosos com os pais.

(Reportagem de Emma Pinedo)

Reuters

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