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Novartis obtém aprovação para primeiro medicamento contra malária para recém-nascidos e bebês

Novartis obtém aprovação para primeiro medicamento contra malária para recém-nascidos e bebês

Reuters

08/07/2025

Placeholder - loading - O logotipo da farmacêutica suíça Novartis na sede francesa da empresa em Rueil-Malmaison, perto de Paris, França, em 22 de abril de 2020. REUTERS/Charles Platiau
O logotipo da farmacêutica suíça Novartis na sede francesa da empresa em Rueil-Malmaison, perto de Paris, França, em 22 de abril de 2020. REUTERS/Charles Platiau

ZURIQUE (Reuters) - A Novartis informou nesta terça-feira que recebeu a aprovação na Suíça para o Coartem Baby, que, segundo ela, é o primeiro medicamento para tratar a malária em bebês e crianças muito pequenas.

Oito países africanos que participaram da avaliação devem agora emitir aprovações rápidas para o tratamento, que também é conhecido como Riamet Baby em alguns países.

A Novartis lançou o Coartem para o tratamento da malária em 1999, com uma nova dosagem agora projetada para bebês pequenos.

O tratamento foi desenvolvido com o apoio científico e financeiro da Medicines for Malaria Venture (MMV, na sigla em inglês), um grupo suíço sem fins lucrativos que trabalha para fornecer medicamentos para tratar, prevenir e eliminar a doença que é transmitida por mosquitos.

A nova versão infantil do Coartem pode ser dissolvida, inclusive no leite materno, e tem um sabor adocicado de cereja para facilitar a administração.

Até agora, não havia nenhum tratamento de malária aprovado para bebês com menos de 4,5 quilos, o que deixava uma lacuna no tratamento, disse a Novartis.

Os tratamentos contra a malária atualmente disponíveis só foram testados em crianças com pelo menos seis meses de idade, porque os bebês são geralmente excluídos dos testes de tratamento.

Antes, os bebês recebiam formulações destinadas a crianças mais velhas, aumentando o risco de overdose. As vacinas contra a malária também não são aprovadas para recém-nascidos.

Os oito países que participaram da avaliação foram Burkina Faso, Costa do Marfim, Quênia, Malaui, Moçambique, Nigéria, Tanzânia e Uganda.

Cerca de 30 milhões de bebês nascem em áreas de risco de malária na África todos os anos, com uma pesquisa na África Ocidental relatando infecções que variam entre 3,4% e 18,4% em bebês com menos de seis meses de idade, disse a Novartis.

O tratamento será distribuído em grande parte sem fins lucrativos, disse a Novartis.

(Reportagem de John Revill)

Reuters

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