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Novo Nordisk demite 9.000 trabalhadores em meio à intensa concorrência

Novo Nordisk demite 9.000 trabalhadores em meio à intensa concorrência

Reuters

10/09/2025

Placeholder - loading - Logotipo da Novo Nordisk do lado de fora do escritório em Bagsvaerd, nos arredores de Copenhague, Dinamarca, em 14 de julho de 2025. REUTERS/Tom Little
Logotipo da Novo Nordisk do lado de fora do escritório em Bagsvaerd, nos arredores de Copenhague, Dinamarca, em 14 de julho de 2025. REUTERS/Tom Little

CONPENHAGUE (Reuters) - A Novo Nordisk , fabricante do medicamento para perda de peso Wegovy, disse nesta quarta-feira que cortará 9.000 empregos em uma tentativa de retomar o crescimento e se defender da intensa concorrência da rival norte-americana Eli Lilly e de uma onda de medicamentos genéricos.

A reestruturação, que deverá economizar 8 bilhões de coroas dinamarquesas (US$1,25 bilhão) por ano, ocorre no momento em que a Novo Nordisk enfrenta a desaceleração de seus medicamentos para obesidade e diabetes.

A empresa dinamarquesa também emitiu seu terceiro alerta de lucro este ano, citando 9 bilhões de coroas em custos não recorrentes vinculados à reestruturação.

A ascensão meteórica da Novo começou em meados de 2021, quando o Wegovy se tornou o primeiro medicamento altamente eficaz contra a obesidade aprovado nos EUA, catapultando a empresa para o topo do mercado de ações da Europa.

Mas uma onda de contratações que quase dobrou seu quadro de funcionários em cinco anos agora saiu pela culatra. As demissões em massa levam o número de funcionários da Novo de volta aos níveis do início de 2024, disse Simon Baker, analista da Redburn Atlantic.

Em julho, os investidores eliminaram US$70 bilhões do valor de mercado da farmacêutica depois que a Novo alertou sobre os lucros e nomeou o veterano da empresa Mike Doustdar como seu novo presidente-executivo.

As ações caíram quase 46% desde o início do ano, levando sua capitalização de mercado para cerca de US$181 bilhões - abaixo de seu pico de aproximadamente US$650 bilhões no ano passado.

(Reportagem de Louise Rasmussen, Jacob Gronholt-Pedersen e Maggie Fick)

Reuters

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