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Novos ataques dos EUA matam 14 supostos traficantes de drogas e México lidera resgate do sobrevivente

Novos ataques dos EUA matam 14 supostos traficantes de drogas e México lidera resgate do sobrevivente

Reuters

28/10/2025

Placeholder - loading - Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth 30/09/2025 Andrew Harnik/Pool via REUTERS
Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth 30/09/2025 Andrew Harnik/Pool via REUTERS

Por Idrees Ali e Phil Stewart

WASHINGTON (Reuters) - Uma série de ataques dos Estados Unidos contra embarcações suspeitas de tráfico de drogas no leste do Pacífico matou 14 supostos traficantes de drogas e deixou um sobrevivente, disse o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, nesta terça-feira, a mais recente operação da campanha antidrogas do presidente norte-americano, Donald Trump.

Os ataques no Pacífico têm como pano de fundo o fortalecimento militar dos EUA no Caribe, que inclui destróieres de mísseis guiados, caças F-35, um submarino nuclear e milhares de soldados. O governo ordenou que o grupo de ataque do porta-aviões Ford fosse para a região, e espera-se que ele chegue ao Caribe nas próximas semanas.

Em uma publicação na mídia social, Hegseth disse que as autoridades mexicanas assumiram a operação de busca e resgate do único sobrevivente dos três ataques, que ocorreram na segunda-feira.

'As quatro embarcações eram conhecidas por nosso aparato de inteligência, transitavam por rotas conhecidas do narcotráfico e transportavam narcóticos', disse Hegseth, sem fornecer provas.

Hegseth postou um vídeo de aproximadamente 30 segundos, que parecia mostrar duas embarcações próximas uma da outra na água antes de explodir. Outra parte do vídeo mostrava uma embarcação se movendo na água antes de explodir.

As autoridades mexicanas não responderam imediatamente a um pedido de comentário.

Os ataques acontecem após pelo menos 10 outros no Caribe e no Pacífico desde o início de setembro, em uma campanha que aumentou as tensões dos EUA com a Venezuela e a Colômbia. Trump também autorizou a CIA, a agência de inteligência dos EUA, a realizar operações secretas na Venezuela.

O Pentágono forneceu poucas informações sobre qualquer um dos ataques, incluindo a quantidade de drogas que os barcos supostamente transportavam e as identidades das pessoas mortas.

Os ataques geraram alarme entre alguns parlamentares democratas dos EUA, que questionam se eles estão de acordo com as leis de guerra.

Especialistas jurídicos questionaram por que os militares dos EUA estão realizando os ataques, em vez da Guarda Costeira, que é a principal agência de aplicação da lei marítima dos EUA, e por que não foram feitos outros esforços para interromper os carregamentos antes de recorrer a ataques mortais.

A Reuters informou anteriormente que dois supostos traficantes de drogas sobreviveram a um ataque militar dos EUA no Caribe no início deste mês. Eles foram resgatados e levados a um navio de guerra da Marinha dos EUA antes de serem repatriados para a Colômbia e o Equador.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, alegou várias vezes que os EUA esperam tirá-lo do poder.

Em agosto, Washington dobrou sua recompensa por informações que levassem à prisão de Maduro para US$50 milhões, acusando-o de ligações com o tráfico de drogas e grupos criminosos, o que Maduro nega.

(Reportagem de Idrees Ali e Phil Stewart; Reportagem adicional de Brendan O'Boyle)

Reuters

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