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ONU diz que 915 caminhões de ajuda entraram em Gaza nesta 2ª-feira

ONU diz que 915 caminhões de ajuda entraram em Gaza nesta 2ª-feira

Reuters

20/01/2025

Placeholder - loading - Imagem de satélite mostra visão mais próxima de caminhões de ajuda esperando na fronteira Rafah-Egito 20/01/2025 Maxar Technologies/Divulgação via REUTERS
Imagem de satélite mostra visão mais próxima de caminhões de ajuda esperando na fronteira Rafah-Egito 20/01/2025 Maxar Technologies/Divulgação via REUTERS

Por Michelle Nichols

NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários disse que 915 caminhões de ajuda entraram na Faixa de Gaza nesta segunda-feira, o segundo dia de um cessar-fogo entre Israel e os militantes palestinos do Hamas após 15 meses de guerra.

O órgão da ONU citou informações de Israel e dos garantidores do cessar-fogo, os EUA, o Catar e o Egito. No domingo, a ONU disse que cerca de 630 caminhões de ajuda entraram no enclave palestino, sendo que pelo menos 300 deles foram para o norte, onde especialistas alertaram para a iminência de uma crise de fome.

O acordo de cessar-fogo exige que 600 caminhões de ajuda sejam autorizados a entrar em Gaza todos os dias do cessar-fogo inicial de seis semanas, incluindo 50 que transportem combustível. Metade dos 600 caminhões de ajuda seria entregue no norte de Gaza.

Dados da agência de assistência palestina da ONU, a UNRWA, mostraram que 2.892 caminhões de ajuda entraram em Gaza em dezembro. A ajuda é deixada no lado de Gaza da fronteira, onde é recolhida pela ONU e distribuída.

Mas as gangues e os saqueadores têm dificultado isso.

Israel destruiu grande parte de Gaza e a população de 2,3 milhões de pessoas que vivia antes da guerra foi deslocada várias vezes. O secretário-geral da ONU, António Guterres, descreveu a situação humanitária como 'catastrófica'.

Guterres disse ao Conselho de Segurança da ONU nesta segunda-feira que a ONU ainda enfrenta 'obstáculos, desafios e restrições significativos'. Ele disse que a ONU, os grupos de ajuda e o setor privado precisam de acesso rápido, seguro e desimpedido.

(Reportagem de Michelle Nichols)

Reuters

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