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Opep rejeita reportagem do WSJ dizendo que o preço do petróleo poderia cair para US$50

Opep rejeita reportagem do WSJ dizendo que o preço do petróleo poderia cair para US$50

Reuters

02/10/2024

Placeholder - loading - Logotipo da Opep do lado de fora da sede da organização, em Viena 28/05/2024 REUTERS/Leonhard Foeger
Logotipo da Opep do lado de fora da sede da organização, em Viena 28/05/2024 REUTERS/Leonhard Foeger

(Reuters) - A Opep refutou uma reportagem do Wall Street Journal desta quarta-feira, chamando-a de totalmente imprecisa e enganosa ao dizer que o ministro de Energia da Arábia Saudita teria alertado que o preço do petróleo cairia para 50 dólares por barril caso os membros da Opep+ não cumpram os limites de produção acordados.

A reportagem citou fontes não identificadas do grupo de produtores de petróleo que afirmaram ter ouvido o ministro, o príncipe Abdulaziz bin Salman, emitir o aviso durante uma teleconferência na semana passada. O Wall Street Journal (WSJ) indicou que as fontes disseram que ele havia apontado o Iraque e o Cazaquistão por superprodução.

“O artigo reportou falsamente que uma teleconferência ocorreu na qual o ministro de Energia da Arábia Saudita teria alertado os membros da Opep+ sobre uma potencial queda de preço para 50 dólares por barril caso eles não cumprissem os cortes de produção acordados”, acrescentou em uma postagem no X.

A Opep enfatizou que nenhuma teleconferência ocorreu na semana passada e que também não houve nenhuma chamada ou videoconferência desde a reunião da Opep+ em 5 de setembro.

As declarações foram interpretadas por outros produtores como uma ameaça de que a Arábia Saudita está disposta a iniciar uma guerra de preços para manter sua participação de mercado, caso outros países se recusem a seguir os acordos do grupo, conforme relatado pelo WSJ.

Um grupo de ministros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, chamados de Opep+, se reuniria nesta quarta-feira para analisar o mercado, sem mudanças de política esperadas.

(Reportagem de Shivani Tanna em Bengaluru, reportagem adicional de Yomna Ehab)

Reuters

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