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Órgão mundial de saúde animal reconhece Brasil como livre de aftosa sem vacinação

Órgão mundial de saúde animal reconhece Brasil como livre de aftosa sem vacinação

Reuters

29/05/2025

Placeholder - loading - Trabalhador embala carne em frigorífico da Marfrig em Promissão (SP) 7/10/2011 REUTERS/Paulo Whitaker/Arquivo
Trabalhador embala carne em frigorífico da Marfrig em Promissão (SP) 7/10/2011 REUTERS/Paulo Whitaker/Arquivo

Atualizada em  29/05/2025

Por Leticia Fucuchima

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como livre de febre aftosa sem vacinação pela primeira vez, uma conquista histórica para o país e que poderá ajudar na abertura de novos mercados internacionais para a carne brasileira, de acordo com associações do setor.

O status sanitário foi aprovado na 92ª Assembleia da OMSA, que ocorreu durante esta semana em Paris, informou nesta quinta-feira a Abrafrigo, entidade que representa empresas como a Marfrig.

A febre aftosa é uma doença infecciosa aguda que causa febre, seguida do aparecimento de vesículas (aftas), principalmente, na boca e nos pés de animais de casco fendido, como bovinos, búfalos, caprinos, ovinos e suínos.

A Abrafrigo afirmou em comunicado que este é um 'momento histórico' para a cadeia agroindustrial da carne bovina, após décadas de promoção ativa da vacinação e de controles sanitários nos rebanhos.

O Brasil é o maior exportador mundial de carne bovina.

A nova certificação sanitária posiciona o país 'em um novo patamar no comércio internacional', e poderá ajudar na abertura de mercados 'altamente exigentes', como o Japão, à carne bovina brasileira, disse a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).

'Países como Filipinas e Indonésia já manifestaram interesse imediato em importar miúdos bovinos com base nesse novo status sanitário. E estamos utilizando essa conquista como um ativo estratégico em negociações com mercados altamente exigentes, como o Japão', afirmou a entidade, que tem a JBS entre seus associados.

A Abiec observou ainda que, com o novo status, o governo brasileiro precisará renegociar diversos certificados sanitários internacionais, o que pode demandar ajustes no curto prazo.

Reuters

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