Otimismo pode proteger soldados contra dores crônicas, aponta estudo
Uma visão mais positiva pode influenciar, de alguma forma, em certos incômodos
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De acordo com nova pesquisa publicada pela agência internacional de notícias Reuters, soldados que demonstraram otimismo estavam menos propensos a desenvolverem dor crônica depois de serem enviados ao Afeganistão ou Iraque.
Os militares dos Estados Unidos mais pessimistas tiveram 35% mais chances de relatarem novas dores nas costas, nas articulações ou de cabeça depois de retornarem de seus postos, quando comparados com soldados que eram os mais positivistas, sugere estudo publicado no JAMA Network Open.
“Nós encontramos que o otimismo foi algo que protegeu os soldados, inclusive, quando eles estavam expostos ao combate ou em meio a ferimentos’’, coloca um dos líderes da pesquisa, Afton Hassett, um pesquisador do departamento de anestesiologia da Universidade de Michigan em Ann Arbor.
O mais surpreendente, segundo ele, foi que mesmo depois de levar em conta fatores demográficos, como formação, estado civil, ou se o soldado era um oficial ou um alistado, os efeitos do otimismo ainda se mostraram poderosos.
A equipe analisou dados de mais de 20 mil militares norte-americanos.
Para o estudioso, por mais que o trabalho tenha abordado somente o desenvolvimento de dores crônicas nos militares, isso não é um fato isolado. “Há muitas pesquisas que sugerem uma ligação forte entre otimismo e dores’’, completa.
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