Papa Leão pede a multidão de jovens católicos para espalhar sua fé
Papa Leão pede a multidão de jovens católicos para espalhar sua fé
Reuters
03/08/2025
Por Joshua McElwee
ROMA (Reuters) - O papa Leão celebrou o maior evento de seu papado de quase três meses neste domingo, incentivando uma multidão de mais de um milhão de jovens católicos reunidos em um campo nos arredores de Roma a espalhar a sua fé.
Em meio a gritos de 'Viva il Papa' (Viva o Papa) de jovens vestidos com camisetas coloridas e agitando bandeiras nacionais no campo Tor Vergata, Leão conduziu uma missa que encerrou uma semana especial de eventos destinados a energizar a juventude católica.
'Queridos jovens... espalhem o seu entusiasmo e o testemunho da sua fé a todos que encontrarem', disse o papa durante seu sermão no evento.
Leão também lamentou as guerras em curso em Gaza e na Ucrânia em um apelo no final da missa, e pediu aos jovens que ajudem a criar um mundo melhor.
'Estamos com os jovens de Gaza, estamos com os jovens da Ucrânia', declarou o pontífice.
'Meus jovens irmãos e irmãs, vocês são o sinal de que um mundo diferente é possível', disse ele. 'Um mundo de fraternidade e amizade, em que os conflitos não são resolvidos com armas, mas com diálogo.'
Muitos dos jovens que participaram do evento passaram a noite ao ar livre, no campo, para estarem prontos para a chegada do papa às 7h45 (horário local), diante do calor que deve chegar a 30 graus Celsius mais tarde no domingo.
'É incrível ver como a igreja mundial é grande e quantas pessoas estão aqui ... e (estão) empolgadas para ver o papa', afirmou Rita Piendl, de 19 anos, que veio da Alemanha.
'Queremos realmente espalhar esperança e amor pelo mundo e realmente queremos fazer a diferença para melhor.'
A Igreja Católica, que conta com mais de 1,4 bilhão de seguidores em todo o mundo, cresceu um pouco nos últimos anos, mas tem experimentado uma adesão em declínio na Europa.
Leão, o primeiro papa nascido nos Estados Unidos, foi eleito em 8 de maio pelos cardeais do mundo para substituir o falecido papa Francisco.
Reuters