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Paquistão diz que confrontos com vizinha Índia mataram mais de 50 pessoas

Paquistão diz que confrontos com vizinha Índia mataram mais de 50 pessoas

Reuters

13/05/2025

Placeholder - loading - Prédio atingido por ataque indiano em Bahawalpur, Paquistão  7/5/2025   REUTERS/Stringer
Prédio atingido por ataque indiano em Bahawalpur, Paquistão 7/5/2025 REUTERS/Stringer

ISLAMABAD/NOVA DÉLHI (Reuters) - As Forças Armadas do Paquistão disseram nesta terça-feira que mais de 50 pessoas foram mortas nos confrontos militares da última semana com a Índia, que terminaram em um cessar-fogo acordado pelos vizinhos com armas nucleares, restaurando a paz em sua fronteira.

Os rivais dispararam mísseis e drones contra as instalações militares um do outro depois que a Índia afirmou ter atacado locais de 'infraestrutura terrorista' no Paquistão e na Caxemira paquistanesa na quarta-feira, em retaliação a um ataque a turistas.

O Paquistão disse que os alvos eram todos civis. Seus militares disseram que os mortos nos ataques eram 40 civis e 11 membros de suas Forças Armadas.

A Índia declarou que pelo menos cinco militares e 16 civis morreram.

Ambos concordaram com um cessar-fogo no sábado, após diplomacia e pressão dos Estados Unidos.

Os militares indianos disseram que suas bases estão operacionais, apesar dos pequenos danos.

Foi uma 'experiência muito especial estar com aqueles que sintetizam a coragem, a determinação e o destemor', disse o primeiro-ministro Narendra Modi na terça-feira, em comentários postados no X, acompanhando fotografias de sua visita à base aérea de Adampur.

A base próxima à fronteira no Estado de Punjab, no norte da Índia, é um local estratégico para sua Força Aérea.

Na segunda-feira, Modi advertiu o Paquistão de que Nova Délhi voltaria a atacar 'esconderijos terroristas' do outro lado da fronteira se houver novos ataques à Índia e não seria dissuadida pelo que ele chamou de 'chantagem nuclear' de Islamabad.

A Índia culpa o Paquistão por um ataque na Caxemira, em 22 de abril, contra turistas hindus, que matou 26 pessoas. Islamabad nega as acusações.

Tanto a Índia, de maioria hindu, quanto o Paquistão, de maioria muçulmana, governam parte da região da Caxemira, no Himalaia, mas a reivindicam por completo.

Os vizinhos travaram duas de suas três guerras desde a independência em 1947 pela região e houve vários outros conflitos limitados, inclusive em 1999 e 2019.

A Índia disse que os chefes de operações militares de ambas as nações conversaram por telefone na segunda-feira, reiterando seu compromisso de interromper os disparos e considerar medidas para reduzir as tropas na fronteira. O Paquistão não forneceu detalhes sobre a ligação.

(Reportagem de Asif Shahzad e Shivam Patel)

Reuters

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